Análise de mercado do feijão

Publicado em 17/05/2010 16:06

FEIJÃO CARIOCA –   A onda de frio da semana passada mostrará o real efeito durante a semana. Até mesmo regiões do triangulo mineiro foram afetadas. Na zona rural de Iraí de Minas foram registradas leves geadas. Certamente as plantas vão se  desenvolver  apresentando variados graus de danos. Em um ano em que cada saca de feijão será contada é mais uma noticia negativa que contribuirá no devido tempo para a pressão sobre o preço. Esta semana, ainda que seja de meio de mês, não haverá maior oferta do que a da semana passada. Se a demanda for no mínimo igual esta aberta a porta para, até mesmo, valorizações. Mas lembrando: isto vai acontecer na medida em que a previsão do tempo se concretize e impeça os trabalhos de colheita no Paraná.   A valorização da semana passada ocorreu somente porque na semana imediatamente anterior os preços recuaram em função do blefe do governo de que tem um grande volume para oferta de feijão carioca.  Também ao fato de que os supermercadistas leram estas notícias e  as que dizem respeito a maior oferta da segunda safra.  Ambas as informações tem um efeito quando chegam aos ouvidos dos compradores e outro  quando se confirma a verdade. Os verdadeiros volumes de ambas as fontes não são nem de longe suficientes para atender um Brasil que consome mensalmente cerca de 5 milhões de sacas. Nesta madrugada em São Paulo a oferta entre amostras e efetivas cargas à disposição foram de cerca de  25.100 sacas  com um total vendido de 10 mil sacas. Os preços foram de R$ 163,00 para  nota 9, o nota 8  R$ 132,00 e o nota 7 R$ 96,00.

 
FEIJÃO PRETO  -   O feijão preto vem apresentando uma maior tranqüilidade, pois os grandes compradores estão fazendo posição da China e não pressionam o mercado local para formação de estoques. Já assimilaram que realmente teremos péssima qualidade da segunda da safra do Paraná em função das chuvas. Os preços do campo no Paraná estão extremamente calmos ao redor de R$ 75.  O feijão argentino que já começa a entrar em nosso mercado é vendido em São Paulo, Rio  e Belo Horizonte por no máximo R$ 95.

 

 

Preço da Saca de 60 Kg


Fonte: Correpar

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