Análise de mercado do feijão
FEIJÃO CARIOCA – Nesta quinta feira espera-se boa procura nas fontes. Ainda que haja oferta de feijão novo, da segunda safra, em Minas , não se espera que esta oferta seja suficiente para forçar o mercado muito mais baixo do que já veio. Com a menor oferta no Paraná e uma segunda safra que irá frustrar a muitos, a expectativa desta safra pode ser mais baixista que a própria safra. É decepcionante a produtividade de algumas lavouras que foram plantadas na época das chuvas e depois enfrentaram a estiagem leve para algumas culturas mas extremamente danosa para o feijão. E agora? Lavouras no sul do Paraná que já começaram a ser colhidas apontam para algo ao redor de 20 a 25 toneladas por hectare. Na região de Castro tem-se como certo uma decepcionante safra da seca. Os números oficiais, mais chutados que canela de centroavante, voltaram a baixar com respeito a expectativa da segunda safra do Paraná, agora a Conab espera não mais do que 4.700 mil sacos. O mercado se pergunta aonde os técnicos encontram estes números. Para a estimativa, cerca de 45 % ou 50% deste número é de feijão carioca, mas em contatos constantes com compradores e corretores do interior não encontramos mais do 2.500 mil no total. Os preços devem oscilar novamente em São Paulo do nota 10 a R$ 150, ao nota 9 a R$ 140 e nota 8 a R$ 120/125. No Paraná nota 8 ao redor de R$ 115,00 e nota 8,5 até R$ 120/125. Nota 9 foi negociado por R$ 140 no final da tarde de quarta-feira. Se os compradores resolverem realmente entrar firme, o mercado pode novamente voltar a firmar.
FEIJÃO PRETO - Com pouca oferta e com a expectativa da colheita da segunda safra o mercado estabilizou em R$ 95/98 CIF. Nos produtores no Paraná está sobrando oferta esta semana por R$ 75. Os compradores não sentem necessidade de aumentar os estoques uma vez que espera-se até mesmo um preço mais baixo com a entrada da Argentina. Porém o preço mínimo garantido pelo governo está ai para garantir o produtor em R$ 80.