Feijão: Empacotadores de SP diminuem compra na bolsinha e querem baixar os preços no campo
Feijão carioca: Os empacotadores de São Paulo diminuíram a compra na bolsinha. Querem baixar assim os preços no campo. E devem conseguir. É estranho como milhares de produtores e empacotadores se deixem influenciar pelo o que ocorre em São Paulo. Antigamente o nordeste, por exemplo, buscava produto em São Paulo. Com o crescimento e diversificação da produção a referência da bolsinha passou a ser mais um referencial e não mais "O" único referencial. Importante mesmo é o que ocorre no campo para formação de preço. Nesta madrugada houve oferta de 13.000 sacas com sobras de 8.000 sacas. As referências foram para nota 9 ou melhor R$ 155, R$150 nota 8,5 , R$140 nota 8 e R$120 nota 7 .
Feijão preto: São raros os negócios de feijão preto neste momento. Vendedores, sem necessidade de venda, ficam no aguardo de melhores preços e não tem pressa em vender. Na China as chuvas definitivamente resultarão em muitos lotes de produto danificado. Se o ano passado a umidade já era uma preocupação certamente este ano será muito difícil importar no início de outubro feijões com menos de 20% de umidade. Aqui a referência segue em R$ 165 no porto de Paranaguá.
Feijão caupi: Com o mercado do carioca em queda livre as vendas de caupi estão paradas. As referências permanecem sendo R$ 50 como máximo para as variedades guariba e nova era, base Sorriso. O dólar em alta facilita aqui as exportações, porém aumenta o risco na Índia.