Segundo giro de confinamento deve ter maior oferta de animais mas pecuaristas precisam ficar atentos às margens apert
Ao contrário da primeira rodada, as perspectivas são positivas para o segundo giro do confinamento. A melhora dos resultados da atividade é o principal fator que deve estimular a oferta de cocho.
"O cenário deve ser diferente porque mudou o mercado com a queda no preço do milho e dos farelos, além disso, a expectativa na Bolsa é de alta na arroba do boi gordo", explica o diretor-fundador da Scot Consultoria, Alcides Torres.
Analisando o pregão na BM&FBovespa os preços do boi gordo, os preços estão historicamente altos. Para outubro, a cotação projetada é de R$ 164,00/@, o que equivale a uma alta de 4,27% frente aos preços vigentes no mercado físico em São Paulo de R$ 157,00/@ a vista.
Os animais de reposição também vêm registrando queda devido à baixa intenção de compra por parte dos pecuaristas. Na média de todos os estados e categorias de machos anelorados pesquisados pela Scot Consultoria, no primeiro semestre do ano o recuo foi de 1,0%.
E, é essa conjuntura que colabora para perspectiva de aumento na oferta de animais segundo giro. Em relação aos animais de reposição, ”por exemplo, os preços em Rondônia e Rio Grande do Sul estão melhores, compensando ir até esses estados adquirir o boi magro para engordar no centro-oeste", destaca Torres.
Na atividade do confinamento 70% do custo corresponde ao boi magro, sendo os outros 30% referente a nutrição.
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