Chuvas atrasam colheita da mandioca no Paraná
As fortes chuvas que nos últimos dez dias caem nas regiões produtoras do Paraná estão provocando atraso na colheita da mandioca, que atingiu metade dos 165 mil hectares cultivados nesta safra. A expectativa inicial era de colheita de 4 milhões de toneladas de raiz.
Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná, até agora as lavouras apresentam altas produtividades, em média de 24.000 quilos por hectare. Os técnicos ressaltam que o volume é resultado de mandioca colhida com dois ciclos.
Eles explicam que as lavouras de dois ciclos normalmente são colhidas no máximo até o mês de junho, mas a comercialização complicada desde segundo semestre do ano passado levou muitos produtores a deixar suas lavouras para serem colhidas no ano seguinte.
Em relação à comercialização, os técnicos observam que a cadeia produtiva da mandioca atravessa um período crítico, pois todos os segmentos estão com suas margens afetadas. Esse declínio dos preços iniciou-se a partir de janeiro de 2014 e veio se acentuando mês a mês (veja quadro).
Segundo os técnicos, a queda de preços foi causada “basicamente pela maior oferta em todos os estados produtores de mandioca, estimulados pelos excelentes preços registrados em 2012 a 2013”. No Paraná, dizem eles, os maiores prejuízos são contabilizados aos produtores que pagaram altos valores pelo arrendamento das terras, o que contribuiu para um custo de produção mais elevado.
Leia a notícia na íntegra no site Revista Globo Rural.
0 comentário
Produtor de jabuticaba, assistido pela Emater Goiás, investe em tecnologia para aumentar a produtividade
Clima, doenças e problemas internacionais impactam no recebimento de cacau pelas indústrias
HORTI RESENHA #68 - Cerrado Brasileiro produz uvas e vinhos de alta qualidade
Cacau: produção revela legado familiar e cultural na Amazônia
Produção de tomate deve crescer 36,6% em Goiás
Nascido e criado em uma favela do Rio de Janeiro, empreendedor utiliza o Bean-to-Bar como agente de uma mudança coletiva