Rio Grande do Sul se prepara para começar colheita do trigo esperando 50 sc/ha

Publicado em 21/09/2022 15:18
Lavouras se desenvolveram bem e devem ter boa produtividade caso não haja problemas climáticos. Plantio do milho verão já avançou para 50% e soja deve ter 1,6% mais de área
Paulo Pires - Presidente da Fecoagro RS

Podcast

Rio Grande do Sul se prepara para começar colheita do trigo esperando 50 sc/ha

A colheita do trigo deve começar no final deste mês no Rio Grande do Sul e as expectativas são positivas para a produtividade e para as condições de mercado na comercialização da produção. 

Segundo o presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, a área cultivada aumentou 15% com relação à safra passada e, após um bom clima para o desenvolvimento das lavouras, a produtividade média é esperada acima de 50 sacas por hectare, o que resultaria em produção de 4,5 milhões de toneladas. 

Na visão de Pires, esse resultado será essencial para o produtor gaúcho se recuperar após as grandes perdas na última safra de verão 2021/22 que sofreu muito com a estiagem no estado. 

Do lado do mercado, a liderança destaca que os preços já foram melhores, mas ainda permanecem em um patamar que pode garantir rentabilidade. 

Olhando para a safra de verão 2022/23, o Rio Grande do Sul já plantou 50% da safra de milho, que se desenvolve bem até o momento. Já para a soja, a projeção é ampliar a área semeada em 1,6%. 

Confira a íntegra da entrevista com o presidente da FecoAgro/RS no vídeo. 

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Trigo em Campo Mourão (PR) sofre perdas severas após impacto de estiagem e dois episódios de geadas
Em Pato Branco (PR), trigo é impactado pela segunda vez no mês por geada e especialista já fala em perda de 10% na produção final
Trigo que já sofria com 50 dias sem chuvas foi afetado por geadas em Dr.Camargo/PR
Frio no início da safra ajuda desenvolvimento do trigo em Carazinho/RS
Colheita do trigo começa pelas piores áreas no Paraná
Área de trigo em Ijuí (RS) diminuiu cerca de 30%, com rentabilidade baixa e custos de produção elevados