Após alta na venda antecipada de açúcar, mercado entra em estabilidade de preços

Publicado em 15/09/2020 10:30 e atualizado em 15/09/2020 12:03
Etanol importado sem tarifa dos EUA não deve afetar competitividade interna. Comercialização de CBIO atinge metade da meta.
Bruno Conte de Lima - Consultor de Açúcar da StoneX

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Entrevista com Bruno Conte de Lima - Consultor de Açúcar da StoneX sobre o Mercado de Cana-de-Açúcar

 

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Na contramão dos recentes aumentos nos preços das commodities, o açúcar recuou no patamar de preços, saindo de 13 para 11 centavos de dólar por libra-peso. A demanda voraz no início da pandemia do Covid-19 e a volatilidade do dólar explicam essa mudança drástica nos preços, que começam a entrar em estabilidade. O avanço da moagem no Brasil, que tem sido beneficiada pelo clima, além dos estoques, são fatores que devem manter os atuais patamares no mercado de açúcar.

Para o etanol, a competitividade continua acirrada, já que o petróleo se mantém abaixo dos US$ 40 / barril. Mesmo com a retomada econômica de alguns países e a reabertura de fronteiras internacionais, a demanda por combustíveis fósseis continua baixa. Outro fator a ser acompanhado de perto são as isenções tarifárias do Etanol dos EUA para o Brasil, que a princípio não deve interferir na competitividade interna. Além do volume ser considerado baixo, mesmo com as isenções o produto importado não é competitivo o suficiente para afetar o mercado.

Em âmbito internacional as atenções ficam voltadas para a produção na União Européia, que foi afetada por pragas e também na Índia, que mantém subsídios para o açúcar.

Veja também:

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Por: Ericson Cunha
Fonte: Notícias Agrícolas

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