Com ‘retrofit’ na usina e separação da palha e ponta da cana, geração de bioeletricidade cresceria com custos menores
André Lins, o diretor da Pentagro Soluções Tecnológicas, conversou com o Notícias Agrícolas para traçar um panorama da geração de bioeletricidade oriunda da cana-de-açúcar, que já representa 9% de toda a matriz elétrica nacional.
Diante do aumento de consumo de energia elétrica, sendo que em determinado período tem maior incidência de seca, é estratégico para o Brasil adotar alternativas diferentes de geração de energia. “O pico da safra da cana é entre os meses de abril e novembro, sendo que neste período também temos baixos volumes nos reservatórios hídricos, por conta da estiagem”, explica Lins.
O diretor explicou, ainda, que cerca de 44% das usinas em todo o território brasileiro já comercializam a bioeletricidade. No entanto, o setor vem evoluindo desde regulamentações que determinaram preços e características diferentes para cada fonte de energia.
“Isso coloca em prática tudo o que o setor reivindicou, isso porque eles colocavam todas as fontes na mesma balança. E não é justo, você tratar de todas as fontes da mesma maneira, sem contar os custos de cada usina”, ressalta.
Acompanhe a entrevista completa com André Lins no vídeo acima.