Mesmo com o fim do vazio sanitário em Cândido Mota (SP), calor e falta de chuvas fazem com que os produtores segurem o plantio da soja

Publicado em 27/09/2024 11:02
Até produtores que operam com irrigação não estão semeando por questão de reservatórios baixos e riscos de escaldadura e tombamento devido às altas temperaturas no solo
Antônio José Tondato - Produtor Rural - Cândido Mota/SP
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Mesmo com o fim do vazio sanitário em Cândido Mota (SP), calor e falta de chuvas fazem com que os produtores segurem o plantio da soja

Mesmo com a liberação do plantio da soja em Cândido Mota, em São Paulo, desde o dia 22 de setembro, as máquinas ainda estão paradas, segundo o produtor rural local, Antônio José Tondato. Ele explica que o motivo é a falta de chuvas e as altas temperaturas que não dão trégua no interior paulista.

De acordo com ele, nem quem utiliza irrigação nas operações está se arriscando no plantio. Isso porque o nível dos reservatórios de água estão baixos, e além disso, a temperatura do solo pode chegar nesta época até a 60°, podendo causar escaldadura ou tombamento nas plantas. 

A previsão é de que chuvas mais volumosas caiam sobre o Município no dia 10 de outubro, e aí sim os produtores acelerem as máquinas e dêem início ao plantio. Entretanto, de acordo com Tondato, nesta data, costumeiramente se tem cerca de 30 a 35% das áreas já semeadas.

Este atraso preocupa não só pela questão da produtividade da soja, algo que os produtores precisam que seja boa este ano para voltar a ter capital, mas também pela possibilidade de atraso na janela de plantio do milho safrinha no ano que vem. 

Por: Letícia Guimarães
Fonte: Notícias Agrícolas

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