Soja: Chicago voltou com forte alta, mas pressão de venda apareceu aos US$15/bushel e reduziu valorizações

Publicado em 27/12/2022 17:24
Analista dos EUA acredita em novos testes para cotações se tornarem vendidas em US$ 14,80/bushel. Pontos de atenção são o clima na América do Sul e um possível aumento na demanda chinesa
Aaron Edwards - Consultor de Mercado da Roach Ag Marketing

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Soja: Chicago voltou com forte alta, mas pressão de venda apareceu aos US$15/bushel e reduziu valorizações

 

Após ficar parada por três dias em função do Natal e do Boxing Day nos Estados Unidos, a Bolsa de Chicago (CBOT) retomou suas atividades nesta terça-feira (27) com os contratos internacionais da soja futura registrando movimentações no campo positivo. 

O vencimento janeiro/23 foi cotado à US$ 14,82 com alta de 3,25 pontos, o março/23 valeu US$ 14,89 com elevação de 4,50 pontos, o maio/23 foi negociado por US$ 14,95 com ganho de 5,75 pontos e o julho/23 teve valor de US$ 14,99 com valorização de 6,75 pontos. 

Segundo o consultor de mercado da Roach Ag Marketing, Aaron Edwards, foram três dias em que o mercado não pode opinar sobre questões como o clima da América do Sul e as flexibilizações de medidas anti Covid-19 na China, e foi isso que impulsionou as cotações na abertura das atividades, com altas de mais de 20 pontos na soja. 

Depois disso, os preços ultrapassaram os US$ 15,00 por bushel, o que para Edwards, é um patamar de vendas, que pressionaram a Bolsa a retornar aos preços ao redor de US$ 14,80. 

O consultor destaca que, a partir de agora, é necessário acompanhar o desenvolvimento das lavouras da Argentina e do Rio Grande do Sul no Brasil, além de entender o quanto as flexibilizações da China irão refletir em aumento efetivo de demanda. 

Confira a íntegra da entrevista com o consultor de mercado da Roach Ag Marketing no vídeo. 

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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