Fracasso no primeiro dia de negócio do novo dólar/soja na Argentina e reação dos embarques americanos deram tom positivo para soja em Chicago
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Fracasso no primeiro dia de negócio do novo dólar/soja na Argentina e reação dos embarques americanos deram tom positivo para soja em Chicago
Os futuros da soja fecharam o pregão desta segunda-feira (28) com mais de 20 pontos de alta, depois de inverter o sinal frente à abertura negativa na Bolsa de Chicago.
Parte dos ganhos, segundo o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, se deu com a pouca pressão vinda, pelo menos no primeiro dia, do novo 'dólar soja' na Argentina. "Houve uma frustração desse movimento por lá que trouxe apelo positivo em Chicago", diz.
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Mais do que isso, os bons números dos embarques semanais de soja dos Estados Unidos, divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta segunda também foram combustível par as cotações. Mais do que isso, o anúncio da uma nova venda de soja dos EUA para destinos 'desconhecidos' que o mercado acredita ser a China, foi mais um ponto de alta.
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"O mercado acabou trazendo três fatores que reverteram os preços, tentando fazer uma base nos US$ 14,50, já de olho no US$ 15", afirma o consultor. E nos US$ 14,50, os preços ainda garantem margens positivas de esmagamento na China, principalmente por conta da boa demanda por farelo neste momento.
Paralelamente, Brandalizze destaca ainda a importância das condições de clima na América do Sul como vetor importante para a direção dos preços, em especial com os problemas de falta de chuvas que já se observa em algumas regiões, bem como a seca que se registra na Argentina - atrasando muito o plantio - e em pontos do Paraguai.