Soja segue em alta em Chicago com contrato novembro voltando a operar acima dos US$14/bushel e fôlego para buscar os US$14,60/bushel

Publicado em 27/07/2022 18:05
No Brasil, preços em reais voltam a casa dos R$200/saca e atraem vendedores
Ginaldo de Sousa - Diretor Geral do Grupo Labhoro

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Soja tem mais uma sessão de alta em Chicago com contrato Novembro voltando a operar acima dos US$14/bushel e com fôlego para buscar os US$14,60/bushel

Pela terceira sessão consecutiva nesta semana, os futuros da soja fecharam o pregão com altas fortes na Bolsa de Chicago, com o contrato novembro/22 - que é o mais negociado agora - recuperando o patamar dos US$ 14,00 por bushel e terminou os negócios com US$ 14,10, com alta de 26,25 pontos. O agosto - que sai da tela em meados do mês que vem - subiu 46 pontos para US$ 15,78. 

Segundo explicou o diretor geral do Grupo Labhoro, os futuros da oleaginosa seguem refletindo as preocupações com o clima nos EUA, com a seca se agravando em algumas regiões - em especial no oeste e centro do cinturão de produção - e também com um financeiro menos avesso ao risco diante das últimas notícias. 

Desde o início da semana, o mercado tem dado mais espaço aos mapas climáticos e  o que já vem acontecendo desde o início de semana, quando o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reduziu a qualidade das lavouras. Soja, milho e trigo vieram com índices menores de lavouras em boas ou excelentes condições. 

"Tecnicamente, o mercado rompeu os US$ 14,00 no contrato novembro, esse movimento fez com que a média móvel de 200 dias para cima fosse rompida e o mercado, tecnicamente e fundamentalmente, se consolidou. O mercado agora faz um objetivo no novembro de US$ 14,60. Então, teria ainda mais 50 centavos para subir. Mas, correções, ajustes, é claro, devem acontecer", afirma Sousa.

Além do suporte do clima e de um financeiro um pouco mais positivo, as altas fortes em mais esta sessão do farelo e do óleo. O farelo tem subido expressivamente desde o início da semana com a crise argentina, bem como com a possibilidade de uma redução do esmagamento na Europa e problemas logísticos nos EUA. 

 

Por: Aleksander Horta e Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas

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