AgResource aponta para uma produção de soja no Brasil de 125,45 mi/t e um consumo total do grão até julho, se demanda mantiver ritmo forte
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Entrevista com Raphael Mandarino - Diretor da AgResource Brasil sobre o fechamento do mercado da soja
O mercado da soja fechou o pregão desta segunda-feira (31) com altas de mais de 20 pontos na Bolsa de Chicago e, depois de testar os US$ 15,00 na madrugada, o contratos terminaram próximos deste patamar, com US$ 14,95 no maio e US$ 14,92 por bushel no julho. Para o diretor da AgResource, Raphael Mandarino, os preços podem seguir seu movimento de avanço e o novo alvo das cotações na CBOT é de US$ 15,50.
Nesta segunda, a consultoria trouxe uma nova revisão nas suas estimativas para a safra 2021/22 de soja do Brasil para 124,45 milhões de toneladas, e o analista explica que as perdas continuam a ser contabilizadas nos campos, bem como nos demais países produtores da América do Sul, deixando a oferta cada vez mais ajustada.
Mandarino explica ainda que, diante de uma demanda bastante presente, o consumo total da soja brasileira poderia se dar até julho, o que deverá exigir ainda mais dos estoques, também, norte-americanos.
"É uma pressão gigantesca até meados de julho. E de julho em diante, é sim interessante que o produtor mantenha uma parcela de soja e acompanhe os mercados", diz o diretor da AgResource.