Oeste da Bahia está há praticamente 50 dias sem Sol e perdas na soja já são esperadas

Publicado em 28/12/2021 10:39 e atualizado em 28/12/2021 11:11
Lavouras entraram em período reprodutivo sem incidência de luminosidade e com aplicações de defensivos atrasadas, o que irá aumentar a pressão de doenças fungicas e reduzir potencial produtivo. Reflexos do excesso de chuvas na infraestrutura do estado também pode prejudicar o escoamento da produção a partir de fevereiro
Cícero José Teixeira - Presidente do Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães/BA

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Oeste da Bahia está há praticamente 50 dias sem Sol e perdas na soja já são esperadas

Luís Eduardo Magalhães no Oeste da Bahia passa por um período de 50 dias de chuvas, com poucos momentos de Sol neste intervalo, o que já está causando efeitos negativos nas lavouras de soja do município.

Segundo o presidente do Sindicato Rural de LEM/BA, Cícero José Teixeira, as plantas estão entrando no período reprodutivo sem luminosidade suficiente, o que tende a reduzir o potencial produtivo da soja. Além disso, os produtores não conseguem entrar nas lavouras para realizar as aplicações de defensivos, o que vai aumentar a pressão de doenças fúngicas.

Inicialmente esperada como uma das melhores safras dos últimos anos, após plantio cedo e boas condições no começo do desenvolvimento, a temporada 2021/22 irá apresentar perda de produtividade, mas a liderança destaca que ainda não é possível quantificar esta redução.

Outra preocupação é para os danos na infraestrutura logística no estado. Teixeira aponta que há problemas na malha viária baiana em decorrência dos temporais e isso pode prejudicar o escoamento da produção na colheita que deve começar em fevereiro.

Confira a íntegra da entrevista com o presidente do Sindicato Rural de LEM/BA no vídeo.

 

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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