Colheita da soja se encaminha para o final em Rio Verde/GO em safra muito afetada pelo clima
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Colheita da soja se encaminha para o final em Rio Verde/GO em safra muito afetada pelo clima
Os produtores de Rio Verde em Goiás enfrentaram as piores condições de colheita da soja dos últimos 10 anos, mas estão conseguindo avançar com os trabalhos e já finalizaram as atividades em 80% das lavouras cultivadas.
Nesta safra que teve plantio atrasado em 20 dias, estiagem entre outubro, novembro e dezembro e agora excesso de chuvas na colheita, os resultados de produtividade ficaram melhores do que o esperado, baixando apenas 5% com relação ao ciclo 2019/20, conforme conta o diretor do Sindicato Rural de Rio Verde/GO, José Roberto Brucceli.
O plantio da segunda safra de milho também foi afetado pelo atraso e 40% das lavouras devem ficar fora da janela ideal de cultivo no município, o que vai aumentar a necessidade de precipitações desde o final de abril até o término do mês de maio.
Outra preocupação para a safrinha é o alto número de cigarrinhas presentes na região. Em inspeção à uma de suas áreas, Brucceli relatou que nunca havia visto tantas juntas ao mesmo tempo, mas não é possível saber se elas estão efetivamente contaminadas e irão transmitir o enfezamento ou não.
Enquanto isso, metade da produção de soja foi vendida abaixo dos R$ 100,00 a saca e a outra metade deve ter preço médio de R$ 150,00 a saca. Para a liderança, estes patamares permitem fechar as contas, mas não acumular grandes lucros. Até porque, o custo de produção de diversos insumos para a próxima safra dobrou de preço.
Confira a íntegra da entrevista com o diretor do Sindicato Rural de Rio Verde/GO no vídeo.