C.Vale alerta para falta de condições para plantar a soja e recomenda aproveitar este tempo para investir no solo

Publicado em 17/09/2020 11:01 e atualizado em 17/09/2020 16:23
Semeadura deve começar após chuvas acumuladas de 30 mm para garantir umidade mínima ao solo. Gerente Técnico da cooperativa alerta que cada ponto de vigor perdido no plantio tira até 37 quilos por hectare na produtividade final e aconselha que, enquanto espera a chuva, produtor realize dessecações, correção de solo e aposte na agricultura de precisão
Carlos Konig - Gerente Técnico C.Vale

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C.Vale alerta para falta de condições para plantar a soja e recomenda aproveitar este tempo para investir no solo

 

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O vazio sanitário já acabou no Paraná e o produtor está ansioso para iniciar o plantio da safra de soja 2020/21. Apesar disso, as condições climáticas ainda não são favoráveis para os trabalhos e é preciso aguardar.

O gerente técnico da C.Vale, Carlos Konig, ressalta que o produtor precisa ficar tranquilo neste momento e aguardar chuvas entre 20 e 30 mm para ter o mínimo de água disponível para a germinação das sementes e manutenção de um potencial produtivo.

“Aquele produtor que quer arriscar neste momento, o histórico sinaliza que isso não é uma boa pratica. O potencial da cultura para a região Oeste do Paraná é ideal entre 25 de setembro e 15 de outubro e ainda permite uma janela muito boa de cultivo do milho safrinha entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro”, explica Konig.

O especialista alerta que cada ponto de vigor perdido na semeadura resulta em uma queda entre 27 e 37 quilos de potencial produtivo e pode levar à necessidade de replantio, o que aumentariam os custos, reduziriam as produtividades e pode até causar dificuldades para encontrar novas sementes de determinadas cultivares.

Sendo assim, a recomendação é que o produtor aproveite este tempo enquanto aguarda a chuva para realizar suas dessecações (em momentos de baixa temperatura) e correções de solo apostando na agricultura de precisão.

“Aqueles produtores que tem investido em fertilidade e questões de solo tem ganhado rentabilidade significativa. Dentro da média, temos falado em até 12% para aquele produtor que faz uma análise bem feita, que usa taxa variável como correção e como ferramenta para mitigar riscos”, conta Konig.

Confira a íntegra da entrevista com o gerente técnico da C.Vale no vídeo.

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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