Soja em Chicago segue em queda e sem notícias de novas compras chinesas preços podem ficar abaixo dos US$ 9/bushel
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Entrevista com Ginaldo de Sousa - Diretor Geral do Grupo Labhoro sobre o Fechamento de Mercado da Soja
Em dia de novas quedas, nesta quarta-feira (22) o mercado da soja continua tendo uma leitura ruim da assinatura da "Fase 1" do ecordo entre os Estados Unidos e a China. As compras chinesas ainda não ocorreram e quando elas acontecerem, não devem ser rápidas o suficiente para aliviar as tensões dos investidores. A China deve continuar realizando suas compras conforme as leis de mercado, procurando soja aonde for mais barato e nesse momento os preços estão equilibrados, mantendo a competitividade entre os principais produtores da oleaginosa.
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Dessa forma, os preços para a soja devem em viés de baixa, com a possibilidade de ficar abaixo dos US$ 9 caso as compras continuem demorando para acontecer. Pelo menos para os próximos dias a China deve se manter fora do mercado, já que estarão ocorrendo as comemorações de ano novo no país. Enquanto isso, ela continua sendo abastecida por cargas de soja da América do Sul.
Além disso, a chegada da colheita da nova safra na América do Sul, com Brasil colhendo cerca de 125 milhões de toneladas, pode deixar o mercado da soja ainda mais complicado. No mercado brasileiro, o dólar também recuou e fechou o dia com US$ 4,17, o que contribuiu para preços equilibrados da oleaginosa. Nos portos, os preços se mantiveram estáveis com indicativos de R$ 88,00 em Paranaguá e R$ 87,30 em Rio Grande, no disponível. Para março, as referências permaneceram em R$ 87,00 e R$ 86,00 por saca, respectivamente.
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Preços da soja devem cair entre as próximas 2 a 4 semanas, diz Marex Spectron
Nova York, 22 - Os preços da soja devem enfraquecer entre as próximas duas a quatro semanas em reação à demanda asiática, que está abaixo do esperado. Além disso, a colheita no Brasil deve ser recorde e vai chegar ao mercado no início do mês que bem, avalia a empresa de pesquisa britânica Marex Spectron.
"Continuamos acreditando que uma das razões por trás da oferta elevada é a pressa em liberar grãos das reservas de estoque em toda a cadeia de suprimentos", afirma a empresa. Fonte: Dow Jones Newswires