Tamanho da demanda chinesa vai definir rumo dos preços da soja em Chicago diante de uma oferta que pode ser ainda menor no EUA

Publicado em 14/10/2019 17:07
Produtor brasileiro deve participar das vendas da safra nova e caso entenda que os preços podem continuar subindo, basta fazer uma Call ( seguro de alta) na Bolsa de Chicago
Eduardo Vanin - Analista de Mercado da Agrinvest

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Entrevista com Eduardo Vanin - Analista de Mercado da Agrinvest sobre o Fechamento de Mercado da Soja

 

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O mercado da soja encerrou esta segunda-feira (14) em campo positivo, com altas entre 3,75 a 4,50 pontos nos principais vencimentos. De acordo com Eduardo Vanin, as altas em Chicago acompanham as revisões de oferta para a safra americana, que tem sofrido cortes por causa das mudanças climáticas nos Estados Unidos. Após um grande atraso no plantio por causa das chuvas, agora é a neve e as geadas que preocupam. Em alguns estados, já foi registrado neve em áreas produtoras.

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Da mesma forma, Vanin afirma ainda que o tamanho da demanda da China deverá, ao lado dessas preocupações com a oferta, ajudar a determinar os andamento das cotações na Bolsa de Chicago. Há preocupações ainda relacionada à Peste Suína Africana e sobre os detalhes do semi-acordo firmado entre chineses e americanos. 

A Peste Suína Africana (PSA) continua promovendo uma sombra sobre a demanda da China por soja. Ainda assim, as importações dessa commodity pela nação asiática foram de 8,2 milhões de toneladas. Apesar de apresentarem uma baixa de 13,5% em relação ao mês anterior , já que em agosto foram 9,48 milhões de toneladas, na comparação anual as importações chinesas da oleaginosa foram maiores, já que em setembro de 2018 totalizaram 8,01 milhões de toneladas.

E no acumulado de 2019, mesmo com todos os problemas, a China comprou 7,9% a mais do que nos primeiros nove meses de 2018 ao adquirir 64,511 milhões de toneladas. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (14) pela Administração Geral das Alfândegas da China.

Para o mercado brasileiro, o analista disse que o acordo parcial entre Estados Unidos e China manterá um cenário de pressão nos prêmios. No entanto as altas em chicago e o no câmbio do dólar fazem deste um bom momento para negociação.

Por: Aleksander Horta e Ericson Cunha
Fonte: Notícias Agrícolas

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