Rumores de compras chinesas de 1 milhão de toneladas de soja dos EUA animam mercado em Chicago e cotações sobem 13 pontos

Publicado em 01/10/2019 17:07
Ginaldo de Sousa - Diretor Geral do Grupo Labhoro
Soja americana está mais barata que a brasileira e demanda chinesa se volta para os EUA

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Entrevista com Ginaldo de Sousa - Diretor Geral do Grupo Labhoro sobre o Fechamento de Mercado da Soja

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Nesta terça-feira (1), o mercado fechou em sua segunda sessão consecutiva de alta, com negociações a US$ 9,19 para novembro 2019 e US$ 9,41 para março 2020. SSegundo Ginaldo de Sousa, do Grupo Labhoro, as altas seguem rumores de que a China comprou mais 1 milhão de toneladas dos Estados Unidos.

Porém, a comprovação dos rumores ainde deve demorar para acontecer, já que a China está em comemoração de 70 anos de fundação da República Popular. Dessa forma, o USDA deve confirmar as vendas até semana que vem a real quantia vendida para o país asiático.

De qualquer forma, segundo Ginaldo, as cotas compradas sem tarifas fazem com que a soja americana seja mais competitiva que a brasileira. Isso tem feito que que a demanda chinesa por soja, que até então era focada no Brasil, se voltasse para os EUA. Ginaldo alerta que outras questões devem ser levadas em consideração para a continuidade dos novos patamares, como as condições climáticas nos Estados Unidos.

Para a safra velha, o produtor rural brasileiro continua segurando o restante da produção aguardando o fim do ano, época de aquecimento da demanda interna. Para a sofra nova, as negociações avançam com bons preços. Segundo Ginaldo, dependendo da região em que estiver, o produtor que conseguir vender a RS$ 84/85 no mercado futuro estará fazendo um bom negócio. "O produtor precisa aproveitar  o momento de alta para vender", disse.

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Por:
Aleksander Horta e Ericson Cunha
Fonte:
Notícias Agrícolas

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