Soja: Demanda internacional voltada para o Brasil e forte consumo interno dão suporte aos preços no mercado doméstico

Publicado em 18/02/2019 17:31
Ainda assim, negócios em todo o comércio global de soja dependem do futuro das relações comerciais entre China e Estados Unidos. Com isso, a comercialização ainda "se arrasta" nos principais países produtores quando o assunto são novas vendas.
Mário Mariano Moraes Júnior - Analista da Novo Rumo Corretora

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Entrevista com Mário Mariano Moraes Júnior - Analista da Novo Rumo Corretora sobre o MERCADO DA SOJA

 

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Nesta segunda-feira (18), o mercado da soja não tem as referências internacionais em função do feriado do Dia do Presidente nos Estados Unidos e do aniversário da capital do país, Washington. Assim, os negócios ocorrem com a falta de referências, com o mercado de olho no câmbio e na demanda interna.

Mário Mariano, analista de mercado da Novo Rumo Corretora, destaca que a perspectiva é de um cenário desalentador para os preços, já que há uma tendência de baixa devido ao aumento dos estoques. Mesmo com esse aumento sendo menor do que o esperado pelo mercado, há ainda a necessidade de uma rodada significativa e justa entre chineses e norte-americanos.

O mercado entende, assim, que é necessário um anúncio efetivo por parte dos dois presidentes indicando mudança de comportamento de oferta e demanda de ambos os países.

Caso um novo cancelamento da China seja confirmado, o mercado ficará desgastado, com um "susto real" que faz com que todos que estão do lado da cadeia não tenham certeza de tendência de curto a médio prazo de preços na Bolsa.

Os brasileiros, por sua vez, terão de competir com os argentinos para enxugar essa oferta. No momento, há uma lenta comercialização e um número reduzido de exportação nas indústrias.

Por: Carla Mendes e Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas

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