Colheita da safra irregular segue em Jataí (GO); num talhão 55 sacas, noutro, 80

Publicado em 03/02/2019 11:39
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Ângelo Gazarini - Fazendo Lajeado - Jataí - GO

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O Notícias Agrícolas esteve na Fazenda Lajeado e conversou com Ângelo Gazarini, um dos produtores mais tradicionais da região de Jataí (GO). Contudo, com as consequências climáticas, uma das áreas de Gazarini sofreu uma redução de produtividade: era para colher 70 sacas por hectare, mas serão apenas 55.

Isso ocorreu por conta das chuvas pesadas em outubro, que foram sucedidas por estiagem. A chuva forte, com granizo, afetou a germinação. Depois, faltou água para complementar o ciclo.

Entretanto, na mesma propriedade, há outros materiais que já foram colhidos que alcançaram números acima das 70 sacas por hectare.

Para Gazarini, ainda vai ser uma safra boa. Com os problemas nesta área, ele pensa em mudar a variedade do plantio e assimilar o que ocorreu nesta safra para fazer diferente na próxima.

Como a soja é um ser vivo, o produtor acredita que, se você cuidar do solo, a facilidade da produtividade é muito maior.

 
 

No Oeste do Paraná o prejuízo do veranico; produtor de Assis Chateaubriand (PR) mostra o resultado do calor intenso e falta de chuvas nas lavouras

Em Chapadão do Céu/GO a colheita avança e lavouras de ciclo médio e manejo de solo confirmam melhor produtividade

O estado de Goiás é um dos principais produtores de soja do Brasil e também um dos que mais sofreu com a falta de chuvas em importantes momentos de desenvolvimento das plantas. Buscando se proteger de situações como a do veranico deste ano, alguns sojicultores têm investido em manejo de solo. 

Em Chapadão do Céu, o produtor Lucas Rigodanzo vê a colheita evoluir em sua propriedade com uma média de 74 sacas por hectare, mesmo depois de períodos de adversidades climáticas,nos primeiros 200 hectares em que ocorrem os trabalhos de campo. Trata-se de um material de ciclo médio, de 112 dias. "Quando comparado a um precoce, de 105 dias, tem uma semana mais e é plantado uma semana depois. São 14 dias de diferença, onde ganhamos 10 sacas de soja", explica o produtor. 

Uma trincheira mostra, afinal, que as raízes das plantas de soja em sua área buscam soja a 2 metros de profundidade. Em entrevista ao Notícias Agrícolas, ele explica que na região há muitos produtores investindo em fertilidade do solo, com ações que buscam conscientizá-los sobre a importância desses mecanismos, em movimentos como  o projeto UAI (União dos Agrônomos Independentes). 

"Hoje, o produtor rural é especialista em proteger a parte aérea da soja, e acredito que para superar as barreiras de produtividade, temos que pensar um pouco mais no manejo de solo, permitindo que essas raízes desçam", diz Rigodanzo. 

Na trincheira, João Batista Olivi e Lucas Rigodanzo mostram melhor enraizamento da soja como resultado do manejo de solo 
Foto: Daniel Olivi

No link a seguir, veja a entrevista de Lucas Rigodanzo na íntegra:

>> Produtores olham para o solo em busca de proteção contra veranico

E veja ainda:

>> 'Quem estruturou e aguardou... ganhou', diz produtor de Chapadão do Céu

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Fonte: Notícias Agrícolas

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