Sul do RS sofre com volumes de chuva, dificuldades para aplicações e estradas em más condições
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Acompanhamento de Safra da Soja - Rodrigo Borba Móglia - Presidente do Sindicato Rural de Bagé/RS
No estado do Rio Grande do Sul, muitas cidades estão comprometidas com o excesso de chuvas que causam prejuízos aos agricultores que precisam realizar as aplicações de fungicidas e com estradas em péssimas condições. Na região de Bagé/RS, os produtores rurais estão preocupados com a possibilidade de queda de produtividade das lavouras.
Segundo o Presidente do Sindicato Rural do município, Rodrigo Borba Móglia, as precipitações registraram volumes históricos para o mês de janeiro. “Algumas cidades próximas a nossa devem ter registrado volume pluviométricos maiores do que os nossos, na qual chegaram até 500 mm em três dias”, comenta.
Por conta do excesso de chuvas, os produtores rurais não estão conseguindo fazer os tratos culturais. “Nas áreas altas a soja está se desenvolvendo muito bem devido ás condições climáticas favoráveis. Então, a nossa preocupação é com o controle das doenças e alguma coisa de praga”, destaca.
Com relação aos solos encharcados, a liderança aconselha que os produtores rurais façam a drenagem do solo em áreas altas. “Nós temos muitos agricultores que utilizam tratores com roda de ferro bem finas que tem condições de entrar por entre as linhas da soja que proporciona uma drenagem eficiente”, diz.
Ainda é muito cedo para determinar o nível de perda de produtividade que a localidade terá nesta safra, porém se as precipitações se confirmarem para os próximos dias possivelmente terá queda na rentabilidade. “É precipitado dizer, pois o produtor que tem parte da lavoura na área alta deve se ficar na média”, aponta.
Outra situação critica na localidade, é com as péssimas condições das estradas que está comprometendo o escoamento da safra. “Com esse volume de chuva, as estradas estão muito calamitosa e estamos enfrentando problemas para escoar os grãos”, conta.
Até o momento, 25% da produção já foi comercializada na localidade. “Nós tivemos uma queda bastante acentuada nos valores praticados, e agora, os produtores estão aguardando a retomada dos preços que estavam nos contratos”, relata.
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