Com boas chuvas e aumento na área plantada, soja na região de Cerejeiras/RO deve ter produtividade maior

Publicado em 14/12/2018 10:05
Ao contrário de outras regiões do Brasil, cenário é de otimismo para o produtor que não deve ter problemas para fechar a conta na safra 2018/19 mesmo com baixa nos preços
Jair Roberto Gollo - Presidente do Sindicato Rural de Cerejeiras/RO

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Entrevista com Jair Roberto Gollo - Presidente do Sindicato Rural de Cerejeiras/RO sobre o Acompanhamento de Safra da Soja

 

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Ao contrário de outras partes do Brasil, a região de Cerejeiras no estado de Rondônia vive um cenário muito positivo e de otimismo para a safra de soja 2018/19. A área plantada na região aumentou entre 5 e 10% crescendo sobre antigas plantações de arroz e áreas de pastagem e o clima tem ajudado o melhor desenvolvimento das plantações.

“As lavouras estão se desenvolvendo muito bem aqui na região e o clima está muito bom também. Temos Sol e chuva do jeito que precisa para as plantas e ajudando o produtor a fazer as aplicações dentro do programado. Aparentemente a lavoura está melhor e mais sadia do que ano passado e a expectativa desse ano é aumentar a colheita. Claro que ainda estamos no meio e está cedo para falar alguma coisa, mas até o momento está muito bom”, conta Jair Roberto Gollo, presidente do Sindicato Rural de Cerejeiras (RO).

Com a expectativa de aumento na produtividade, que na safra passada foi de 60 sacas por hectare, nem mesmo o aumento no custo de produção, puxado pelo lado operacional como óleo diesel, preocupa os produtores. De acordo com o presidente do sindicato, a maioria dos agricultores locais realizaram as compras de sementes e fertilizantes antes das maiores altas.

A única preocupação para o produtor, que deve iniciar as colheitas na segunda quinzena de janeiro, fica por conta do preço de venda, que atualmente gira em torno de 60/61 reais a saca em Cerejeiras.  “Muita coisa já foi fechado lá para trás com trocas com as empresas de insumos quando os preços estavam muito bons perto da última colheita ainda. Hoje não está bom o preço e os negócios estão devagar, com os produtores esperando um pouquinho mais. Temos que esperar a hora certa e aguardar os picos para ir fechando conforme subir um pouco”, pontua Gollo.

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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