China diz estar pronta para uma guerra comercial com EUA, tensões sobre tarifação aumentam e soja em Chicago segue pressionada

Nesta quarta-feira (30), o mercado da soja teve uma nova queda, de 6 a 7 pontos nos principais vencimentos da Bolsa de Chicago (CBOT), perdendo o fôlego ganho na semana anterior.

Eduardo Vanin, analista de mercado da Agrinvest, aponta que este movimento é reflexo do anúncio de Donald Trump por taxar produtos chineses mesmo após as negociações. Contudo, Vanin não acredita que essa taxação deva, de fato, ocorrer.

Além das questões tarifárias, a safra também tem uma boa evolução nos Estados Unidos e as temperaturas mais amenas tiram um pouco da pressão dos preços neste momento.

No Brasil, os problemas com a logística decorrentes da greve dos caminhoneiros faz com que não haja muita demanda nova para o país. A demanda chinesa também se mostra devagar por conta do prejuízo que este país vinha enfrentando com o processamento interno.

Ele não acredita, entretanto, que a soja tenha um forte recuo neste momento, especialmente porque o dólar faz um "bom peso". A dinâmica no mercado de soja, na visão do analista, é positiva.