Dia sem referências para preços da soja com feriado nos EUA e mercado interno travado desde a semana passada
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Entrevista com Flávio França Jr. - Chefe do Setor de Grãos da Datagro Consultoria sobre o Mercado da Soja
Nesta segunda-feira (28), o mercado da soja está sem as referências da Bolsa de Chicago (CBOT), bem como a greve dos caminhoneiros impede uma formação mais concreta de preços no mercado interno.
Flávio França Jr., chefe do setor de grãos da Datagro Consultoria, avalia que, em função de um câmbio mais alto, a tendência é que os preços encontrem uma alta amanhã, mas que como ainda não há os parâmetros da CBOT em vista, é difícil estimar.
O mercado norte-americano precisará passar sua leitura em relação ao clima nas lavouras, bem como os prêmios de exportações. Além disso, o primeiro relatório de condições da cultura do milho e o progresso do plantio nas lavoras de soja e milho serão divulgados na terça (29).
A recuperação dos preços também ocorreu na última semana por conta das conversas entre China e Estados Unidos, que foram positivas quanto a um acordo comercial.
Na visão de França Jr., é difícil que a CBOT se coloque abaixo dos US$10/bushel, já que há um grande buraco na oferta ocasionado pela safra argentina. Para ultrapassar os US$11/bushel, seria necessário um novo fator fundamental.