Soja em Chicago recua com expectativa de relatórios baixistas na quinta-feira(29) com estoques elevados e maior área plantada

Publicado em 27/03/2018 16:54
Depois de disponibilizar quase metade da safra, produtor brasileiro reduz ritmo de comercialização da soja apostando em melhores oportunidades durante implantação e desenvolvimento da safra americana
Confira a entrevista com Vitor Belasco - Analista de Grãos da Informa Economics FNP

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Confira a entrevista com Vitor Belasco - Analista de Grãos da Informa Economics FNP

 

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Nesta terça-feira (27), o mercado da soja teve mais um dia negativo na Bolsa de Chicago (CBOT), com quedas por volta de seis pontos nos principais vencimentos.

Vitor Belasco, analista de grãos da Informa Economics FNP, aponta que essa queda, no momento, tem a ver com a expectativa em torno dos relatórios a serem divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na próxima quinta-feira, relativos à intenção de plantio e também à redução dos estoques trimestrais.

O consenso é de que o USDA traga uma área de soja maior do que a de milho e que a diferença dos estoques trimestrais em relação ao ano passado seja semelhante ou maior do que a divulgada no último relatório, em dezembro. Dessa forma, o mercado se posiciona promovendo vendas massivas de contratos.

As exportações vigentes estão longe de atingir as expectativas do USDA, como visualiza Belasco. Esperava-se que os Estados Unidos herdassem parte da demanda externa perdida pela Argentina neste momento, o que não ocorreu.

Os números da Informa Economics FNP dão conta de uma expectativa de aumento de 500 mil hectares para a área de soja norte-americana em relação ao ano passado. O milho deverá ter sua área reduzida em decorrência da rentabilidade maior da oleaginosa. Embora também possa entrar nessa disputa, o algodão é mais suscetível a efeitos climáticos.

Belasco lembra ainda que não foi verificada, até o momento, nenhuma anomalia em relação à venda de soja dos Estados Unidos para a China, indicando que o fato pode ter sido superado até o momento, embora seja importante manter a atenção.

No Brasil, os produtores alcançaram bons números de comercialização e, agora, aguardam para testar o mercado na entressafra norte-americana.

Por: Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas

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