Soja: Com 70% da colheita concluída, produtores de Chapadão do Sul vêem preços melhorarem e negócios ganharem ritmo na região

Publicado em 09/03/2018 11:09
Excesso de umidade em alguns pontos prejudica as lavouras ainda a serem colhidas, tirando parte da qualidade. Problemas, porém, são pontuais, e produtividade tem média inicial de 55 sacas por hectare. Valores têm média entre R$ 65,00 e R$ 66,00 por saca e município tem mais de 50% da safra comercializada. Logística local favorece.

Com o andamento da colheita da soja, os produtores rurais estão satisfeitos com as melhoras nos preços e realizam novas negociações na região de Chapadão do Sul/MS. Em contrapartida, algumas lavouras podem ser prejudicadas no teor de qualidade, devido ao excesso de umidade.

Segundo o presidente do Sindicato Rural do município, Lauri DalBosco, o norte do Mato Grosso do Sul iniciava a colheita depois da região sul, que nesta safra foi invertido por conta das condições climáticas. “Então, nós estamos na frente no índice de área colhida do que no sul do estado. Até o momento, 70% das áreas já foram colhidas no norte e o norte está um pouco menor”, destaca.

Mesmo com condições climáticas influenciando o desenvolvimento da planta na localidade, a produtividade será a mesma que na temporada passada, a média inicial está em torno de 55 sacas do grão por hectare.

Em propriedades pontuais, o excesso de umidade nas lavouras tem prejudicando a colheita do grão e que pode perder o teor de qualidade. “Tirando problemas pontuais em determinadas regiões, mas vamos conseguir terminar os trabalhos de campo sem maiores problemas, a previsão é que em março conclua a colheita”, afirma.

Comercialização

Em conseqüência a estiagem na Argentina, as referências para a soja aumentaram em todo o Brasil. Na localidade, os preços giram em torno de R$ 65,00 a R$ 66,00 a saca e livre ao produtor. “Isso significa cerca de R$ 5,00 a R$ 7,00 a mais por saca do preço que começamos a colheita na região e já temos 50% da safra comercializada”, finaliza a liderança.

Por: Carla Mendes e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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