Movimento quer conter avanço das discussões sobre uma moratória da soja no cerrado
Nesta quinta-feira (08), o Notícias Agrícolas conversou com o deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS), que está liderando um movimento para conter a posição de Organizações Não-Governamentais (ONGs) internacionais, que pedem pela implantação da moratória da soja no Cerrado brasileiro.
Heinze salienta que o Brasil possui o Código Florestal, este que foi consolidado no Supremo Tribunal Federal (STF) na última semana e que "nenhum país no mundo tem uma lei tão restritiva".
Para o deputado, o país ainda possui fronteiras agrícolas para abrir e que uma questão como a moratória "travaria o desenvolvimento". Ele aponta que apenas 9% do território brasileiro está sendo ocupado pelo agronegócio, enquanto a soja ocupa antes 3%.
"Com todas as dificuldades, passamos de 200 milhões de toneladas de grãos", avalia Heinze. "Temos que defender o nosso país, o Brasil".
A Associação Brasileira Indústrias Óleos Vegetais (Abiove) também se posiciona contra a moratória do cerrado, de forma que algumas discussões estão sendo feitas para decidir as ações que serão feitas a respeito do caso.
Pré-candidatura
Heinze é pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul, estado para o qual ele já desenvolve projetos e afirma que "o desenvolvimento é crucial". "A maior fonte geradora de empregos do estado e do Brasil é o setor primário. Além disso, vamos ter um projeto firme na área de segurança e em outras questões de desenvolvimento", conta.