Demanda forte por farelo de soja americano, com incertezas sobre a produção Argentina, dá suporte às altas do grão em Chicago
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Demanda forte por farelo de soja americano, com incertezas sobre a produção Argentina, dá suporte às altas do grão em Chicago
Nesta terça-feira (27), o mercado da soja continuou trabalhando em alta na Bolsa de Chicago (CBOT), movimento que conta com o apoio da alta do farelo de soja, como destaca Jack Scoville, analista de mercado da Price Futures Group.
Como a Argentina é o principal exportador mundial do subproduto e, neste momento, o país enfrenta problemas com sua nova safra, os Estados Unidos acabam atendendo essa demanda por farelo. Os norte-americanos também poderão assumir uma parcela das exportações brasileiras de soja, já que os portos do Brasil estão quase cheios.
Desta forma, Scoville acredita que os preços da soja ainda tendem a ser maiores se estes acompanharem o mercado. A depender da demanda, o farelo poderá ter uma alta por volta dos US$5 a US$6.
A soja norte-americana não possui preços tão atrativos aos consumidores, como também seu teor de proteína não está bom - assim, os provedores finais vêm preferindo a soja brasileira. A questão, portanto, está nas mãos da indústria.
Scoville aposta em uma produção de 47 milhões de toneladas para a produção de soja da Argentina, 10 milhões a menos do que fora previsto inicialmente.