Soja 2017/18: Início da safra no Paraguai registrou alguns problemas pontuais e potencial está ameaçado em algumas regiões

Publicado em 13/12/2017 07:52
Lavouras precisam de regularização das chuvas para dar continuidade a um bom desenvolvimento e manter as médias de produtividade, apostando na capacidade de recuperação da planta. Perdas ainda não são generalizadas.
Confira a entrevista com Ricardo Gratieri - Sócio-Gerente Marangatu Insumos Agrícolas - PY

Diretamente da 2ª Rota Tecnológica da Maximus, o  sócio-gerente da Marangatu Insumos Agrícolas, Ricardo Gratieri, conversou com o Notícias Agrícolas para traçar um panorama da safra de soja no Paraguai.

Segundo Gratieri, a safra vem diferente dos resultados recordes alcançados no ano passado. Houve atraso no início do plantio em função da falta de chuvas e, depois, algumas lavouras foram atingidas por granizo e ventos fortes, sofrendo perdas e dificuldades de desenvolvimento.

Agora, o país está há duas semanas sem chuvas generalizadas. A esperança é de que essas chuvas venham na próxima semana para manter uma produtividade que ainda dê para atender as expectativas.

As perdas mais intensas foram naquelas lavouras plantadas mais cedo. Contudo, Gratieri destaca que "nunca se sabe o que vem pela frente" e que só o clima dirá se poderá ser atingido o máximo rendimento dos cultivos que ainda estão por vir.

Contudo, os paraguaios não vêm enfrentando problemas de sanidade, já que as doenças mais comuns são aquelas de final de ciclo e a ferrugem asiática. Houveram alguns casos de doenças de solo, mas pontuais e "dentro dos padrões agronômicos".

A nível nacional, cerca de 60% a 70% das lavouras estão em fase reprodutiva.

Lavoura de soja em Mariscal Francisco Solano López, estado de Caaguazú - Paraguai

Lavoura de soja em Mbaracayú, Paraguai

Por: Fernanda Custódio e Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas

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