Produtores fecham acordo com governos do Paraguai e Bolívia para ação conjunta contra a ferrugem
Roseli Giachini, diretora da Aprosoja-MT, está coordenando um grupo de trabalho focado na proteção da soja no Brasil, no Paraguai e na Bolívia para atuar especialmente no que diz respeito à ferrugem asiática, doença que pode afetar cerca de 90% da área da oleaginosa.
O desafio vem em desenhar estratégias entre os países para minimizar este problema. Os três países têm consciência de que este é um propblema conjunto e que precisam implantar ações de curto e médio prazo.
Os esporos da ferrugem asiática são carregados pela corrente de vento e podem migrar facilmente. O aparecimento da doença não tem apenas implicações de falta de controle químico: é preciso plantar na época correta de plantio, utilizar o manejo adequado e realizar várias outras ações que possam diminuir o risco.
O Governo dos países, a indústria e outras entidades e associações de produtores estão envolvidos também neste grupode trabalho. O Paraguai já possui o vazio sanitário, enquanto a Bolívia ainda está em processo de construção.
Da mesma forma que o Brasil vem fazendo o monitoramento e possui perda de eficiência, o Paraguai enfrenta os mesmos problemas. O ambiente tropical e, no caso do Brasil, a maior área, podem gerar essa pressão.