O uso de fertilizantes foliares tem aumentado no Brasil e para a próxima safra setor espera crescimento de 20%
A fertilização foliar é bastante utilizada, mas tem ganhado uma amplitude maior de aplicações. É o que destaca Antônio Coutinho, diretor técnico e de marketing da Brandt do Brasil. Este mercado tem um crescimento superior ao mercado de fertilizantes convencionais e tem ganhado a adoção dos agricultores após a observação dos resultados na lavoura.
Este tipo de fertilizante não depende tanto da umidade no solo e possui uma absorção mais rápida, corrigindo deficiências na planta com maior rapidez e conta com uma substância que facilita o transporte da fertilização também dentro da planta.
Em culturas permanentes, há um tempo maior para os produtores observarem deficiências, o que não ocorre com os produtores de grãos. Para isso, a análise foliar é fundamental para identificar as deficiências das plantas. Órgãos como a Embrapa e a Emater disponibilizam cartilhas que mostram em que fase da planta as amostras devem ser retiradas e enviadas para o laboratório.
Sabido o que está faltando na planta, é mais fácil combater o problema diretamente. É importante, como destaca Coutinho, que os produtores não deixem de atender essas necessidades das plantas, pois este fator impacta também na produtividade final, além de em uma melhor superação de estresse climático e por doenças.
A Brandt tem patenteado algumas substâncias sustentadoras e, agora, está em busca de novos distribuidores no Brasil. A empresa pretende aumentar sua capacidade de produção de logística para atendimento aos clientes e, se houver oportunidade de adquirir novas fábricas, irá contar também com novas linhas que estão sendo testadas nos Estados Unidos.
Como conta o diretor técnico e de marketing, a taxa de crescimento desse mercado para a próxima safra é de 20%.