Chuvas nos EUA, redução de estoques em relatório do USDA e margem positiva para esmagamento de soja na China, animam Chicago

Publicado em 09/05/2017 17:03
Recuo de impostos para importação de soja na China, autorizado para iniciar em primeiro de julho, pode adiar novas compras e reduzir ritmo de demanda chinesa, entenda porque
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João Schaffer - Analista da Agrinvest

 

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Nesta terça-feira (9), o mercado da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) apresenta uma recuperação positiva dos preços, com o vencimento julho fechando a US$9,73/bushel.

De acordo com o analista de mercado João Paulo Schaffer, da Agrinvest, essa alta é influenciada pela questão climática nos Estados Unidos, pela melhora da margem de esmagamento na China e também pelo novo relatório de estoques do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que deve ser divulgado amanhã.

A expectativa do mercado é de que, neste novo relatório, o USDA diminua os estoques para 438 milhões de bushels, já que houve um aumento de exportação proveniente do país. O ritmo de embarques é grande: a China embarcou, nessa semana, 11 milhões de toneladas dos Estados Unidos, Argentina e Brasil, com um line-up previsto de 7 milhões de toneladas dessas mesmas origens.

A China, por sua vez, deve reduzir os embarques e retornar em 1 de julho, em decorrência de um programa de redução de impostos para importação que deve entrar em vigência nesta data.         

Os mapas climáticos apontam para chuvas mais abundantes em estados como Missouri, Arkansas, Illinois e Indiana. Entretanto, o maior atraso no plantio deve ocorrer no milho - o que poderia, em tese, representar também uma área um pouco maior de soja.

No Brasil, os produtores voltam a comercializar soja e deixam o milho um pouco de lado. Há um número de negócios de soja disponível acontecendo e, segundo o IMEA, o Mato Grosso já comercializou 1,74% da safra 2017/18.

Por: Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas

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