Alerta de veranico e a influência sobre as lavouras de soja serão discutidos em circuito de palestras no PR

Publicado em 07/11/2016 12:52
Clima com La Niña , cuidados na aplicação de fungicidas, mercado da soja e do milho estão entre os temas discutidos durante circuito " No caminho da soja" promovido pela Aprosoja-PR
Confira a entrevista de José Eduardo Sismeiro - Presidente Aprosoja PR

Nesta semana, a Aprosoja Paraná dá início ao programa "No Caminho da Soja", que irá passar por cinco cidades do estado - Bandeirantes, Ubiratã, Guarapuava, Palotina e Guaíra - a fim de manter a classe dos sojicultores "bem informada", como descreve o presidente da entidade, José Eduardo Sismeiro. "Os produtores precisam saber o que os espera pela frente e ter melhor condição de se preparar", diz.

O evento contará com apresentação do jornalista João Batista Olivi, do Notícias Agrícolas e trará palestras com Luiz Renato Lazinski, com perspectivas climáticas para o verão e o inverno; a pesquisadora Divania de Lima (Embrapa Soja) e Luíz Oliveira (Syngenta). José Sismeiro (presidente da Aprosoja Paraná) e Fabrício Rosa (diretor executivo da Aprosoja Brasil) também estarão presentes e comentarão a situação atual da sojicultura brasileira.

O evento é aberto a todos os interessados na cadeia e começam sempre às 19h em cada cidade. Alguns temas, como a possibilidade da ocorrência do La Niña neste ano, que pode trazer chuvas irregulares e veranicos para o Paraná e também a rotatividade do princípio ativo na hora de realizar aplicações na lavoura serão tratados.

O presidente destaca que a entidade, que já possui uma "relação boa com o produtor rural", quer que o produtor esteja junto da Aprosoja e acompanhe as principais discussões. "Se a gente ganhar, o Brasil todo ganha. O agronegócio é quem está mantendo o nosso país de pé", constata.

O estado é o segundo maior produtor de soja do Brasil. Atualmente, algumas regiões já estão com a soja em fase de florescimento, enquanto algumas regiões ainda n~=ao iniciaram o plantio devido ao clima. A colheita, segundo o presidente, deve chegar a 16 milhões de toneladas, nos mesmos patamares do ano passado. "Para passar disso, teria que ter um clima excelente", destaca.

Para o milho safrinha, a expectativa ainda não é muito boa. A área deve se manter, mas os produtores devem ficar atentos às condições climáticas.

Por: Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas

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