Em Laguna Carapã (MS), chuvas favorecem umidade no solo e produtores devem iniciar o plantio da soja na próxima semana

Publicado em 09/09/2015 11:14
Em Laguna Carapã (MS), chuvas favorecem umidade no solo e produtores devem iniciar o plantio da soja na próxima semana. Vazio sanitário da oleaginosa termina no dia 15 de setembro. Área cultivada deve registrar um incremento de até 5 mil hectares nesta temporada. Alta do dólar encareceu os custos de produção, mas contribuem para a sustentação dos preços. Negócios antecipados foram feitos ao redor de R$ 66,00/sc.

As chuvas retornaram à região de Laguna Carapã (MS) no início dessa semana. Às vésperas do plantio da soja, as precipitações contribuem para a umidade no solo. Além disso, as previsões climáticas indicam mais precipitações para a localidade nesta quinta-feira e o acumulado poderá alcançar até 70 mm. Com o término do vazio sanitário no dia 15 de setembro, a semeadura do grão deverá começar entre os dias 17 a 18 de setembro.

De acordo com o técnico agrícola da Bio Rural, Antônio Rodrigues Neto, os produtores já adquiriram todos os insumos para a próxima temporada da soja. “Os produtos estão sendo entregues e não temos atraso. A programação está correndo conforme o nosso planejamento”, afirma.

Já em relação à área semeada com a oleaginosa, o técnico agrícola destaca que, a perspectiva é que haja um incremento entre 4 mil a 5 mil hectares na safra 2015/16. “Temos mais áreas arrendadas e também muitas áreas de cana-de-açúcar e pastagem serão destinadas ao cultivo do grão. No total, deveremos ter em torno de 95 mil hectares semeados com a soja”, completa.

Inclusive, Neto ressalta que os produtores devem estar atentos às ervas daninhas, buva e o capim amargoso. “É muito importante que os agricultores façam as manutenções, também é recomendável que os produtores caminhem pelas lavouras para ver se não temos insetos escondidos no solo. O plantio com muita umidade no solo não é recomendado”, orienta.

Paralelamente, os produtores acompanham o comportamento do dólar. Com a recente valorização da moeda norte-americana, os custos de produção estão mais altos. Porém, o câmbio também tem contribuído para sustentar os preços da saca da soja no mercado local, conforme diz Neto. Muitos produtores conseguiram fazer negócios antecipados de até R$ 66,00 pela saca da oleaginosa.

Milho

No caso do cereal, o câmbio também tem sido um componente importante, tanto que as cotações têm se mantido próximas dos R$ 18,10 a saca na região. Ainda assim, na safra de verão, o plantio com o milho deverá ocupar apenas 2 mil hectares na localidade. A cultura deverá ter espaço na próxima safrinha.

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Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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