O fake news da vacina indiana não colou; aguardem novos lances da mídia de esquerda contra Bolsonaro, diz Paulo Moura

Publicado em 25/06/2021 16:21 e atualizado em 26/06/2021 08:00
Paulo Moura é cientista politico do canal Dextra (no T&D)
Tempo & Dinheiro - Com João Batista Olivi

Quem buscou armar denúncia de corrupção sobre Covaxin vai "se dar mal", diz Bolsonaro

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro negou nesta quinta-feira que tenha havido corrupção no processo de importação da vacina indiana contra Covid-19 Covaxin, e acrescentou que quem buscou "armar" a história "vai se dar mal".

O presidente sustentou que a compra ainda não foi efetivada e que não houve sobrepreço das doses. Bolsonaro questionou a motivação do deputado federal Luís Miranda (DEM-DF), que ao lado do irmão Luís Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde, denunciou as supostas irregularidades.

"Nós não gastamos 1 centavo com a Covaxin. Não recebemos uma dose de vacina Covaxin. Que corrupção é essa?", questionou, na tradicional live semanal pelas redes sociais às quintas-feiras.

"Determinei que a Polícia Federal investigue esse caso desse deputado, que tem uma ficha bastante extensa. Ele fez isso. Isso aconteceu em março. Quatro meses depois ele resolve falar para desgastar o governo. O que ele quer com isso? Ele andou de moto comigo em Brasília, esteve aqui conversando comigo... De repente, do nada, o cara ´vapt´. Vai ser apurado, e com toda certeza quem buscou armar isso daí vai se dar mal", afirmou.

Bolsonaro disse ainda que haverá "providências" caso haja qualquer "roubalheira" em sua gestão.

Mais cedo, em evento no Rio Grande do Norte, o presidente rechaçou as denúncias, afirmou que acusações sobre corrupção em seu governo são "mentiras" para desgastá-lo, e aproveitou para atacar o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado, que deve centrar seu foco de apuração no processo de compra do imunizante da Índia a partir de agora.

"Eu sou incorruptível, sou imbrochável", diz o Presidente

(Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou esta sexta-feira que não houve "nada de errado" no contrato firmado pelo Ministério da Saúde para compra da vacina indiana contra Covid-19 Covaxin, destacando que o governo não gastou "nenhum centavo" no processo.

"Contrato da Covaxin não tem nada de errado, não há superfaturamento", disse ele, em entrevista coletiva durante viagem ao interior de São Paulo.

Exaltado, Bolsonaro afirmou que estão buscando imputar corrupção no seu governo, mas disse que, em sua versão, durante dois anos e meio não houve qualquer escândalo de desvio de recursos.

"Eu sou incorruptível, além de imbrochável", emendou.

Bolsonaro diz que CPI da Covid inventou ‘corrupção virtual’ sobre Covaxin (no Poder360)

Presidente criticou associação de irregularidades com seu governo; “Tapetão por tapetão sou mais o meu”, diz

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta 6ª feira (25.jun.2021) que a CPI (comissão parlamentar de inquérito) da Covid no Senado está inventando uma “corrupção virtual” por causa das supostas irregularidades envolvendo a compra da vacina Covaxin contra a covid-19.

“Uma vacina que não foi comprada, que não chegou nenhuma ampola aqui e não foi gasto um real e ‘o governo está envolvido em corrupção’. É o desespero. Tenho dito, por Deus que está no céu, me policio o tempo todo, só Deus me tira daqui. Tapetão por tapetão sou mais o meu. Nós jogamos dentro das 4 linhas da Constituição”, afirmou.

A declaração foi dada em um encontro com empresários em Chapecó (SC). Nas imagens compartilhadas nos perfis nas redes sociais do presidente, é possível ver que o auditório onde ocorreu o encontro estava cheio e os participantes não usavam máscaras e nem respeitavam o distanciamento. Bolsonaro confirmou a sua ida a Chapecó no início do mês e afirmou que faria lá uma nova “motociata”.  “O que está previsto: reunião com empresariado e, no dia seguinte,  a gente vai até Xanxerê de moto”, disse na ocasião. 

Sobre a CPI, o chefe do Executivo disse que na cabeça dos integrantes do colegiado ele está sendo “massacrado”.  “E [dizem que] não dou exemplo porque não uso máscara. Olha, eles podiam seguir um exemplo nosso: não roubar. Renan Calheiros virou pai da moralidade com 17 inquéritos no Supremo [Tribunal Federal]. Omar Aziz é outro. Com esposa e família toda presa, né, virou o paladino da ética. O homem que está salvando vidas”. 

O presidente criticou a decisão do STF de suspender a convocação de governadores pela CPI da Covid. “O corrupto é quem manda o dinheiro, e não quem recebe. É inacreditável o que acontece naquele nosso Supremo Tribunal Federal”, disse. Depois da fala, o público passou a gritar “fecha”, em relação à Corte. Bolsonaro riu.

“Se eu puder escolher, mando minha sogra”, diz Bolsonaro sobre 1ª mulher na Lua

Presidente falou sobre o Projeto Artemis, da Nasa, durante encontro com empresários em Chapecó (SC) (no Poder360)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta 6ª feira (25.jun.2021) que, se pudesse escolher a 1ª mulher a ir à Lua, mandaria a sua sogra. A declaração foi dada em um encontro com empresários em Chapecó (SC).

Nas imagens compartilhadas nas redes sociais do presidente, é possível ver que o auditório onde ocorreu o encontro estava cheio e os participantes não usavam máscaras e nem respeitavam o distanciamento.

Veja a íntegra do evento (45min)

“Na semana passada assinamos um acordo com a Nasa. O projeto Artemis. Vamos mandar a 1ª mulher para a Lua [risos da plateia]. Se eu puder escolher, será a minha sogra. [risos] Essa eu não aceito negociações”, disse. 

 

O Acordo Artemis, assinado no dia 15 de junho de 2021 com a Nasa (Agência Espacial Americana), prevê a participação do Brasil no programa espacial que levará a primeira mulher e o primeiro homem negro à Lua a partir de 2024.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, afirmou que o programa é “extremamente ambicioso” e que deve incentivar o setor de pesquisa e tecnologia do país.

Bolsonaro confirmou a sua ida a Chapecó no início do mês e afirmou que faria lá uma nova “motociata”.  “O que está previsto: reunião com empresariado e, no dia seguinte,  a gente vai até Xanxerê de moto”, disse na ocasião. 

 

Fonte: T&D/Reuters/Poder360

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