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Dreyfus origina recorde de soja, açúcar e algodão no Brasil em 2020, avança em café
SÃO PAULO (Reuters) - A Louis Dreyfus Company (LDC), uma das maiores companhias do agronegócio no mundo, registrou originação recorde de soja, açúcar e algodão no Brasil em 2020, ao mesmo tempo em que avançou no mercado de café, contando com grandes safras brasileiras, de acordo com nota da empresa.
Segundo a Dreyfus, o resultado no Brasil "superou as expectativas", em ano desafiador marcado pela pandemia. Mas o bom desempenho foi favorecido também por investimentos em logística e nas instalações da empresa no país.
O lucro líquido do grupo em todo o mundo somou 382 milhões de dólares, versus 230 milhões de dólares em 2019, à medida que uma resiliente demanda por alimentos impulsionou a comerciante global de produtos agrícolas.
A unidade brasileira foi beneficiada por essa demanda, em um ano em que o país também teve recordes na produção.
A Dreyfus disse em nota que, com uma produção brasileira de soja 7% maior em 2020, conseguiu operar os "ativos com interrupção mínima, apesar da Covid-19, obtendo e processando volumes recordes".
A empresa não divulgou volumes negociados ou processados no Brasil.
No algodão, outra safra com recorde em 2020, a Dreyfus também citou originação histórica, assim como exportações e máximas. "Aumentamos nossa participação de mercado e fortalecemos nossa presença no país, por meio da expansão da capacidade de armazenamento e do desenvolvimento de parcerias-chave para maximizar volumes e minimizar gargalos", disse.
No café, a LDC disse ter aumentado "significativamente" sua participação no mercado de originação, ficando "entre os líderes" em exportação e vendas no mercado interno, "enviando volumes recordes".
Em açúcar a empresa disse ter obtido também "volumes recordes", citando que as paridades cambiais estimularam a produção. Afirmou ainda que abriu "novos caminhos" ao originar sua primeira safra de açúcar no Nordeste do Brasil.
Futuros do minério de ferro na China sobem pelo 3° dia com forte demanda
(Reuters) - Os futuros de referência do minério de ferro na China subiram pela terceira sessão consecutiva nesta quinta-feira, com os preços spot no país estabilizando após uma recente liquidação devido a melhorias na demanda e alívio em preocupações sobre restrições à produção siderúrgica.
Participantes do mercado também miravam notícias que poderiam alimentar preocupações quanto a um aperto na oferta global do material usado na fabricação do aço, como inundações na Austrália e o bloqueio do Canal de Suez, disseram analistas.
O minério de ferro na bolsa chinesa de commodities de Dalian encerrou o pregão diurno com alta de 2,7%, a 1.067,50 iuanes (163,36 dólares) por tonelada.
Na bolsa de Cingapura, por outro lado, o minério de ferro operava estável, a 155,70 dólares por tonelada.
Os preços spot ficaram praticamente estáveis na quarta-feira, depois de uma liquidação na terça-feira impulsionada por temores de restrições à produção de aço na China devido a medidas de combate a poluição.
"Inundações na Austrália podem apertar a disponibilidade de minério de ferro", disseram analistas de commodities da ANZ em nota.
Já o bloqueio do Canal de Suez pelo encalhe de um navio causou temores de problemas na cadeia de suprimento, particularmente de commodities, disse Howie Lee, do OCBC Bank em Cingapura.
O aço para construção na bolsa de futuros de Xangai avançou 1,3%.