Cientista Político rebate dossiê contra o Brasil e considera argumentos inconsistentes e ideológicos
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Entrevista com Christian Lohbauer - Cientista Político sobre o Dossiê de brasileiros contra o Brasil
O documento tem 31 páginas e listou dez temas principais, entre eles as políticas de preservação ambiental, economia política, democracia e o estado de democrático de direito. Atualmente, a associação é composta por ativistas e acadêmcios brasileiros, teve origem em 2018, e conta com 1500 participantes. Entre os 13 membros da diretoria, quatro deles são brasileiros:
Juliana Moraes
Diretora executiva do escritório do Brasil em Washington da U.S. Network for Democracy in Brazil (USNDB). Doutora em Relações Internacionais pela American University. Atuou como consultora no Banco Interamericano de Desenvolvimento e na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos.
Marina Dias Lucena Adams
Membro do conselho consultivo do escritório do Brasil em Washington da U.S. Network for Democracy in Brazil (USNDB). Doutoranda em História pela Brown University. Fundadora-membro da Rede dos Estados Unidos para a Democracia no Brasil e Organizadora Nacional.
Isabela Carvalho
Membro do conselho consultivo do escritório do Brasil em Washington da U.S. Network for Democracy in Brazil (USNDB). Jornalista e mestre em Comunicação e Desenvolvimento, líder de projetos da Ashoka e atuação em programas ligados à Organização das Nações Unidas.
Aline Piva
Membro do conselho consultivo do escritório do Brasil em Washington da U.S. Network for Democracy in Brazil (USNDB). Formada em Ciências Sociais e pós-graduada em Direito Internacional e Relações Internacionais. Colaboradora da Expressão Popular e foi Subdiretora adjunta do Conselho de Assuntos Hemisféricos (COHA).
Em uma nota à imprensa, a instituição diz:
"WASHINGTON / 3 de Fevereiro, 2021 - Especialistas em direitos humanos e meio ambiente, convocados pela USNDB, enviaram à administração de Biden-Harris recomendações urgentes para a política EUA-Brasil em 10 questões críticas, incluindo: (i) Democracia e Estado de Direito; (ii) Direitos Indígenas, Mudanças Climáticas e Desmatamento; (iii) Política Econômica; (iv) Centro de Lançamento de Alcântara e Auxílio Militar dos EUA; (v) Direitos Humanos: Grupos Historicamente Marginalizados; (vi) Violência Estatal e Brutalidade Policial; (vii) Sistema de Saúde Pública; (viii) COVID-19; (ix) Liberdade Religiosa; e (x) Trabalho. Os co-autores documentaram como a agenda de Bolsonaro, facilitada pela administração Trump, ameaça os direitos humanos, a paz e justiça da região, e o clima do planeta, e demonstraram como Biden e o Congresso Americano podem começar a reparar o dano recente.
Especialistas indicaram maneiras na qual a política externa e interna americana, em especial as relações comerciais e a presença militar, podem impactar a justiça racial no Brasil, o Estado de Direito, a democracia e o meio ambiente. Complementando recomendações de alto-nível para a Floresta Amazônica, os especialistas urgem por uma abordagem baseada em direitos para proteger florestas tropicais como a da Amazônia, enfatizando o respeito pelos Povos Indígenas, considerando o papel do governo dos EUA e de corporações americanas, e evitando soluções falsas como a compensação de carbono, que não provaram que realmente reduzem as emissões e permitem que a poluição continue nos EUA, impactando desproporcionalmente os negros, indígenas e outros grupos historicamente marginalizados".
>> Clique AQUI e veja a nota na íntegra.
Abaixo, veja o dossiê completo, em inglês: