Alessandra Mello: Dólar pode recuar ainda mais tão logo comece a vacinação no Brasil, agora em janeiro
Dólar fecha em leve queda ao fim de dia de grande volatilidade
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou em leve queda ante o real nesta quarta-feira, ao fim de uma sessão marcada por intenso vaivém nos preços, com a moeda brasileira terminando o dia entre os poucos destaques positivos nos mercados globais de câmbio.
O dólar spot caiu 0,16%, a 5,3122 reais na venda. Ao longo de uma jornada de sobe e desce, a cotação variou entre ganho de 0,65%, a 5,3556 reais, e queda de 0,92%, a 5,2716 reais.
Fed vê crescimento modesto, mas diz que otimismo é contido por ressurgência de coronavírus
(Reuters) - A atividade econômica dos Estados Unidos aumentou modestamente nas últimas semanas e um número crescente de distritos do Federal Reserve viu uma queda no emprego, à medida que um aumento nas infecções por coronavírus levou a mais fechamentos, disse o banco central dos EUA nesta quarta-feira.
No último relatório "Livro Bege" do Federal Reserve --uma coleção de relatos de empresas de todo o país--, as autoridades do Fed revelaram como a marca da pandemia varia por região e indústria, à medida que o aumento das infecções amortece o otimismo prometido pela chegada de vacinas eficazes contra o coronavírus.
"Embora a perspectiva das vacinas contra a Covid-19 tenha reforçado o otimismo empresarial para o crescimento de 2021, isso foi moderado pela preocupação com o recente ressurgimento do vírus e as implicações para as condições de negócios de curto prazo", observou o Fed no relatório.
Enquanto a atividade manufatureira continuou a se recuperar em quase todos os distritos do Fed, os dados sobre os gastos do consumidor foram mistos.
A economia dos EUA cortou 140 mil empregos em dezembro, a primeira perda de vagas em oito meses e que ocorreu enquanto o país enfrentava um surto de infecções por Covid-19, sinal de que a recuperação econômica pode estar perdendo ímpeto.
Mas analistas e autoridades do Fed dizem que há motivos para pensar que a economia pode se recuperar no segundo semestre de 2021, impulsionada pela distribuição de vacinas contra o coronavírus e uma nova rodada de ajuda governamental para amortecer os efeitos econômicos da pandemia.
O Livro Bege foi preparado no Fed de San Francisco com base em informações coletadas até 4 de janeiro de 2021.
Acordos impulsionam bolsas europeias em meio a preocupações com lockdown
(Reuters) - O mercado acionário europeu fechou em leve alta nesta quarta-feira, com ganhos relacionados a acordos envolvendo tanto o francês Carrefour quanto a espanhola Telefonica compensando preocupações com os lockdowns devido à Covid-19.
As ações do Carrefour subiram 13,4%, para o nível mais alto desde agosto de 2019 após ser procurado inesperadamente pela canadense Alimentation Couche-Tard para um acordo de 16,2 bilhões de euros.
A Telefonica saltou 9,7% depois que concordou em vender suas torres de telefonia móvel na Europa e América Latina para a operadora norte-americana American Towers por 7,7 bilhões de euros.
Embora a atividade de acordos tenha provocado movimentações nos mercados regionais, o índice FTSEurofirst 300 subiu 0,08%, a 1.578 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 0,11%, a 409 pontos, com os investidores dando uma pausa após o forte rali da semana passada.
Bancos, empresas de viagem e montadoras tiveram as maiores perdas por temores de que as restrições prolongadas na Europa para controlar os casos de coronavírus vão desacelerar ainda mais a recuperação.
Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 0,13%, a 6.745 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,11%, a 13.939 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,21%, a 5.662 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,43%, a 22.743 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,18%, a 8.361 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,69%, a 5.091 pontos.