Entre os desafios da FPA em 2021 estão a reforma tributária e a diminuição do tamanho do estado e fim do "ranço" sobre o setor
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Entre os desafios da FPA em 2021 estão a reforma tributária e a diminuição do tamanho do estado e fim do "ranço" sobre o setor
Os desafios impostos pela pandemia do coronavírus em 2020 exigiram ainda mais dos parlamentares da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária) nas casas do Congresso Nacional em Brasília. A atuação dos deputados e senadores teve de ser ainda mais intensa e alinhada com o governador federal, em especial o Ministério da Agricultura, para que medidas fossem aprovadas para garantir que a produção, a distribuição e o abastecimento dos brasileiros e clientes internacionais do agronegócio nacional.
Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o presidente da frente, deputado Alceu Moreira Fecoagro: Influência do clima não permite aproveitamento de cotações históricas do ano, fez um balanço do ano e, apesar do saldo positivo, destacou os obstáculos que o setor ainda enfrentou neste ano.
"A lei dos defensivos não foi votada; as APPs não foram votadas, a lei do gás continua presa no Senado, a conectividade foi recém votada depois de ano, então, são projetos importantes para a economia, que nos dariam milhões de reais girando, mas que o Parlamento, por absoluto viés ideológico, não permitiu que isso acontecesse. Essa é uma dívida que Rodrigo Maia e David Alcolumbre vão ter com o agro brasileiro por ouvir apenas minorias impedernidas, não querendo fazer aquilo que é lógico para a sociedade brasileira", diz Moreira.
O deputado reafirma ainda a importância da abertura de novos mercados em 2020, intensificando o comércio internacional, e melhorando a comunicação e a imagem do setor durante um ano em que a produção brasileira foi duramente atacada, em especial por ONGs internacionais. Mais do que isso, falou ainda sobre a importância do estreitamento das relações entre campo e cidade.