Recuperação da economia do Brasil é aplaudida de pé em Davos: "o mundo precisa de mais comida", diz Paulo Guedes

Publicado em 21/01/2020 10:26
Entrevista com Antônio da Luz - Economista - FARSUL sobre a Economia
Antônio da Luz - Economista - FARSUL

A economia do Brasil é o destaque do Forum Economico de Davos (Alpes suiços). O ministro Paulo Guedes tornou-se o protagonista do evento mundial ao enunciar a recuperação brasileira, fato comprovado pelo FMI e por pesquisas internacionais. (70% da população brasileira mostra-se otimista com a situação economicas das familias pelo menos para os próximos 5 anos, dizem as pesquisas economicas - veja abaixo).

O correspondente de O Globo, Merval Pereira, relata que Paulo Guedes, em encontro paralelo com os principas economistas liberais do mundo em Davos, foi ovacionado por diversas vezes em seu discurso ao mostrar os resultados da atual politica economica do Governo Bolsonaro. Ao final, Paulo Guedes foi aplaudido de pé. 

A recuperação da nossa economia foi tema de entrevista do Notícias Agrícolas com o economista-chefe da Farsul, Antonio da Luz, que antecipou outras evidencias sobre a melhoria já trazida para os brasileiros.

Antonio da Luz ressalta, contudo, a necessidade de o País continuar realizando as reformas para recuperarmos a condição de Grau de Investimento junto às entidades financeiras mundiais.

-- "Somente assim, de fato, consolidaremos a possibilidade de o Brasil manter-se como Nação próspera e desenvolvida", diz da Luz. (Acompanhe a entrevista acima). 

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'O grande inimigo do meio ambiente é a pobreza', afirma Guedes em Davos

Davos - O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse, na manhã desta terça-feira, 21, durante o painel "Shaping the Future of Advanced Manufacturing", realizado durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), que o grande inimigo do meio ambiente é a pobreza. "Destroem porque estão com fome", justificou o brasileiro.

Em outro momento do mesmo evento, ele disse que o mundo precisa de mais comida e salientou que é preciso usar defensivos para que seja possível produzir mais. "Isso é uma decisão política, que não é simples, é complexa", afirmou. Ainda sobre o tema, Guedes disse que a busca dos humanos é sempre pela criação de vidas melhores. Ele ressaltou, porém, que "somos animais que escapamos da natureza".

O ministro disse que o Brasil está criando um ambiente melhor para os negócios e que é preciso agora qualificar as pessoas para terem um emprego no sistema, que está mais tecnológico. "Num país como o Brasil, que está um pouco atrás (em relação às inovações), temos um pouco de preocupação", afirmou, acrescentando que a primeira ação a ser feita é acabar com os "obstáculos".

Ele também falou sobre os centros que o Brasil está criando para se aproximar das atividades do Fórum Econômico Mundial. Um é ligado à promoção da educação, da pesquisa acadêmica e a ligação com as pessoas de negócios. O outro é um acelerador de qualificações. "Há habilidades para ampliar como as coisas estão se colocando no mundo. Estamos aderindo ao comitê do Fórum e basicamente trazendo pessoas que estão na fronteira", comentou.

Para Guedes, a inovação vem ocorrendo no mundo por meio de um processo descentralizado, mas a busca é fazer com que o País se integre a esse sistema. "Para um País como o Brasil é ainda mais crucial, pois precisamos ter a certeza de que teremos um ambiente de negócios, acadêmico, que permita conhecimento", salientou.

Durante o evento que falava sobre as inovações tecnológicas da última geração, Guedes citou que, ao contrário do que os americanos dizem, foi o Brasil que criou o avião, pelas mãos do inventor Santos Dumont. Ainda sobre descentralização, ele citou que Israel se desenvolveu em tecnologia, mas que o país não conta com escala. "Nós temos escala, agora precisamos investir em educação", afirmou. "Podemos atingir isso se tivermos educação e mais conexões."

Globalização

O Brasil ficou para trás em relação ao acompanhamento das modernidades do mundo, na avaliação do ministro, expressa no painel. "Perdemos a grande onda da globalização e da inovação, então essa mudança vai levar um tempo (para ocorrer no Brasil), mas estamos a caminho", afirmou.

O ministro fez um trocadilho com um neologismo em inglês sobre o futuro da indústria no mundo. "O futuro da manufacture (indústria, que tem origem na palavra mão em Latim) será a mindfacture (uma expressão que funde as palavras mente e indústria)", afirmou. O principal, de acordo com ele, será instruir os trabalhadores para que estejam preparados para um novo mundo no mercado de trabalho.

Antes de seu discurso, o ministro ressaltou que teve uma reunião "muito positiva" com o engenheiro alemão fundador e CEO do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab. "Dissemos a ele que queremos estreitar o relacionamento do Brasil com o Fórum Econômico Mundial. Queremos lançar pelo menos umas três iniciativas", disse ao Estadão/Broadcast rapidamente, sem entrar em detalhes. 

Célia Froufe, enviada especial - Estadão Conteúdo

Confira a participação de Paulo Guedes no Fórum Econômico Mundial (vídeo em inglês e sem legendas em português):

 

Pesquisa global mostra brasileiros otimistas

Davos - Setenta por cento dos brasileiros esperam melhorar sua condição econômica - e a de sua família - nos próximos cinco anos, segundo pesquisa realizada em 28 países pela Edelman, agência global de comunicação com escritórios em todos os continentes. Os otimistas só predominam em economias emergentes.

Os mais animados são os quenianos: 90% indicaram esperança de melhora. Os chineses praticamente empataram com os brasileiros, com 69% de respostas positivas.

Em 15 dos 28 países houve maioria de pessimistas. Esse grupo inclui todos os mercados mais desenvolvidos.

Nos Estados Unidos, boas expectativas só foram apontadas por 43% dos consultados. Esperança de progresso pessoal e familiar nos próximos cinco anos foram manifestadas, no Japão, apenas por 15% dos entrevistados. Na França, 19% deram essa resposta. Na Alemanha, 23%. No Reino Unido, 27%.

Iniciada em 2001, a pesquisa Edelman Trust Barometer mede a confiança das pessoas no governo, nas empresas, nas organizações não governamentais (ONGs) e nos meios de comunicação. Para a edição de 2020 foram consultadas mais de 34 mil pessoas em 28 países.

De modo geral, as pessoas se mostraram menos otimistas e menos confiantes em todas essas instituições e nos efeitos da mudanças tecnológicas. A confiança, de acordo com o levantamento, vem sendo minada por uma crescente sensação de desigualdade e de injustiça.

O estudo será apresentado a empresários em evento paralelo à reunião do Fórum Econômico Mundial em Davos, nos Alpes Suíços.

O medo de ficar para trás foi manifestado pela maioria das pessoas, 57%, em 21 dos 28 países. Curiosamente, esse temor foi manifestado também por 62% dos brasileiros, embora a maior parte deles, segundo outro item da pesquisa, tenha mostrado otimismo quanto às suas possibilidades de melhora econômica nos próximos cinco anos.

O maior pessimismo apareceu na Índia (73%), mas os números também foram grandes em economias como Itália (67%), Alemanha (66%) e EUA (57%).

Capitalismo

A pesquisa mostrou também desconfiança em relação ao capitalismo, às empresas e aos efeitos das mudanças tecnológicas. Segundo 56% dos consultados, o capitalismo em sua forma atual produz mais mal do que bem.

A tecnologia muda muito rapidamente, disseram 61%, e 83% disseram ter medo de perder o emprego por causa da automação, da falta de treinamento, da competição estrangeira ou da presença de imigrantes dispostos a ganhar menos.

Só 36% disseram confiar nos muito ricos, 42% expressaram confiança no governo e 49% em líderes religiosos. Cientistas (80%), população local (69%) e compatriotas (65%) apareceram entre os mais confiáveis. Jornalistas (50%) e executivos chefes (51%) apareceram na zona neutra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 

Rolf Kuntz, enviado especial

Guedes conversa com ministros suíços e CEOs de empresas em Davos

Representante brasileiro no Fórum Econômico Mundial, evento que reúne líderes políticos e empresários em Davos, na Suíça, o ministro da Economia, Paulo Guedes, terá conversas com presidentes de multinacionais, fundos de pensão e um encontro com o ministro das Finanças suíço no segundo dia do evento. O ministro também participa de painéis sobre industrialização e sobre América Latina.

O ministro começa a terça-feira (21) reunindo-se com o professor Klaus Schwab, criador do Fórum Econômico Mundial. Em seguida, participa do painel Formando o Futuro da Manufatura Avançada, que discutirá os avanços tecnológicos na indústria.

Ainda de manhã, Guedes se reunirá com o presidente do Grupo UBS (conglomerado financeiro da Suíça), Axel Weber, e com o presidente e diretor jurídico da Microsoft, Brad Smith. O ministro participará de um almoço privado com representantes do banco Itaú–Unibanco, onde fará uma apresentação.

À tarde, Guedes participa do painel Perspectivas Estratégicas: América Latina. Ele se reúne, em seguida, com os ministros das Finanças da Suíça, Ueli Maurer, e de Assuntos Econômicos e Educação, Guy Parmelin. De lá, o ministro encontra-se com Mark Machin, presidente e diretor-executivo (CEO) do fundo de pensão Canadian Pension Investment Board.

O ministro encerra a tarde com mais três encontros com representantes de multinacionais. Ele conversará com o presidente da administradora de sistemas de pagamento Visa, Ryan McInerney; com o CEO global da siderúrgica indiana Arcelor Mittal, Lakshmi Mittal; e com o presidente e CEO da montadora Chevron, Mike Wirth. O segundo dia do ministro em Davos acaba com um jantar oferecido pelo professor Klaus Schwab.

O Fórum Econômico Mundial começou ontem (20) em Davos, com uma solenidade de abertura. O evento segue até quinta-feira (23) no resort suíço. Ainda não está definido se Guedes seguirá da Suíça para a Índia, para acompanhar a comitiva do presidente Jair Bolsonaro, que viajará ao país asiático neste fim de semana. Caso o ministro emende as duas viagens, o retorno a Brasília só está previsto para o dia 28.

Por: Agência Brasil

Focus: Previsão para superávit comercial de 2020 sobe para US$ 37,40 bi

Os economistas do mercado financeiro alteraram a projeção para a balança comercial em 2020 na pesquisa Focus realizada pelo Banco Central, de superávit comercial de US$ 37,31 bilhões para US$ 37,40 bilhões. Um mês atrás, a previsão era de US$ 39,00 bilhões. Para 2021, a estimativa de superávit seguiu em US$ 35,00 bilhões. Há um mês, estava em US$ 38,70 bilhões.

Na estimativa mais recente do BC, o saldo positivo de 2020 ficará em US$ 32,0 bilhões. Esta projeção foi atualizada no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) divulgado em dezembro.

No caso da conta corrente, a previsão contida no Focus para 2020 foi de déficit de US$ 54,20 bilhões para US$ 54,25 bilhões, ante US$ 53,70 bilhões de um mês antes. Para 2021, a projeção de rombo passou de US$ 60,30 bilhões para US$ 60,75 bilhões. Um mês atrás, o rombo projetado era de US$ 52,00 bilhões.

O BC projeta déficit em conta de US$57,7 bilhões em 2020.

Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será mais do que suficiente para cobrir o resultado deficitário nestes anos. A mediana das previsões para o IDP em 2020 seguiu em US$ 80,00 bilhões. Há um mês, estava no mesmo patamar. Para 2021, a expectativa foi de US$ 84,75 bilhões para US$ 84,50 bilhões, ante US$ 83,80 bilhões de um mês antes.

O BC projeta IDP de US$ 80,0 bilhões em 2020.

Projeção de IPCA 2020 sai de 3,58% para 3,56%, aponta Focus

Os economistas do mercado financeiro alteraram levemente a previsão para o IPCA - o índice oficial de preços - em 2020. O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 20, pelo Banco Central (BC), mostra que a mediana para o IPCA neste ano foi de alta de 3,58% para 3,56%. Há um mês, estava em 3,60%. A projeção para o índice em 2021 seguiu em 3,75%. Quatro semanas atrás, estava no mesmo patamar.

O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2022, que seguiu em 3,50%. No caso de 2023, a expectativa permaneceu em 3,50%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,50% para ambos os casos.

A projeção dos economistas para a inflação está abaixo do centro da meta de 2020, de 4,00%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). Já a meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%).

No início de janeiro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA subiu 1,15% em dezembro. Em 2019, a taxa acumulada foi de 4,31%.

Em dezembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC atualizou suas projeções para a inflação. Considerando o cenário de mercado, a projeção para o IPCA em 2020 estava em 3,5% e, para 2021, em 3,4%.

No Focus agora divulgado, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2020 seguiu em 3,50%. Para 2021, a estimativa do Top 5 permaneceu em 3,75%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 3,50% e 3,75%, nesta ordem.

No caso de 2022, a mediana do IPCA no Top 5 permaneceu em 3,75%, ante 3,63% de um mês atrás. A projeção para 2023 no Top 5 seguiu em 3,75%, ante 3,63% de quatro semanas antes.

Últimos 5 dias úteis

A projeção mediana para o IPCA de 2020 atualizada com base nos últimos 5 dias úteis foi de 3,53% para 3,50%. Houve 53 respostas para esta projeção no período. Há um mês, o porcentual calculado estava em 3,59%.

No caso de 2021, a projeção do IPCA dos últimos 5 dias úteis seguiu em 3,75%. Há um mês, estava no mesmo patamar. A atualização no Focus foi feita por 45 instituições.

Outros meses

Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA em janeiro de 2020, de alta de 0,38% para 0,36%. Um mês antes, a estimativa indicava inflação de 0,38%.

Para fevereiro, a projeção no Focus foi de alta de 0,39% para 0,37% e, para março, permaneceu em alta de 0,30%. Há um mês, os porcentuais de alta eram de 0,42% e 0,32%, respectivamente.

No Focus divulgado nesta manhã, a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de 3,58% para 3,57% de uma semana para outra - há um mês, estava em 3,84%.

Preços administrados

O Focus também indicou alteração na projeção para os preços administrados em 2020. A mediana das previsões do mercado financeiro para o indicador este ano foi de alta de 3,81% para 3,77%. Para 2021, a mediana permaneceu em alta de 4,00%. Há um mês, o mercado projetava aumento de 3,94% para os preços administrados em 2020 e de 4,00% em 2021.

As projeções atuais do BC para os preços administrados, no cenário de mercado, indicam elevação de 3,6% em 2020. Este porcentual foi atualizado na ata do último encontro do Copom

IGP-M

O relatório do Banco Central, mostrou, por fim, que a mediana das projeções do IGP-M de 2020 passou de 4,36% para 4,32%. Há um mês, estava em 4,18%. No caso de 2021, o IGP-M projetado seguiu em alta de 4,00%, igual a quatro semanas antes.

Calculados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), os Índices Gerais de Preços (IGPs) são bastante afetados pelo desempenho do câmbio e pelos produtos de atacado, em especial os agrícolas.

Estimativa de alta do PIB de 2020 passa de 2,30% para 2,31% no Focus do BC

A expectativa de crescimento da economia em 2020 passou de 2,30% para 2,31%, conforme o Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 20, pelo Banco Central. Há quatro semanas, a estimativa de alta era de 2,28%.

Para 2021, o mercado financeiro manteve a previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB), de 2,50%. Quatro semanas atrás, estava no mesmo patamar.

Em dezembro, o BC atualizou, por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), sua projeção para o PIB em 2020, de alta de 1,8% para elevação de 2,2%.

No Focus desta segunda-feira, a projeção para a produção industrial de 2020 foi de alta de 2,10% para 2,19%. Há um mês, estava em 2,02%. No caso de 2021, a estimativa de crescimento da produção industrial passou de 2,50% para 2,45%, ante 2,50% de quatro semanas antes.

A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2020 foi de 57,90% para 57,60%. Há um mês, estava em 57,90%. Para 2021, a expectativa foi de 58,30% para 58,00%, ante 59,00% de um mês atrás.

Expectativa para câmbio do fim de 2020 passa de R$ 4,04 para R$ 4,05 no Focus

O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 20, pelo Banco Central, mostrou leve alteração no cenário para a moeda norte-americana em 2020. A mediana das expectativas para o câmbio no fim do ano foi de R$ 4,04 para R$ 4,05, ante R$ 4,10 de um mês atrás.

Para 2021, a projeção para o câmbio permaneceu em R$ 4,00, mesmo valor de quatro pesquisas atrás.

Projeção para Selic de 2020 é mantida em 4,50% no Focus do BC

Brasília - Os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a Selic (a taxa básica da economia) no fim de 2020. O Relatório de Mercado Focus trouxe nesta segunda-feira, 20, que a mediana das previsões para a Selic neste ano seguiu em 4,50% ao ano. Há um mês, estava no mesmo patamar.

Já a projeção para a Selic no fim de 2021 seguiu em 6,25% ao ano, igual a quatro semanas atrás. No caso de 2022, a projeção seguiu em 6,50%, igual a um mês antes. Para 2022, permaneceu em 6,50%, mesmo porcentual de quatro semanas atrás.

Em dezembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC cortou a Selic em 0,50 ponto porcentual, de 5,00% para 4,50% ao ano. Foi o quarto corte consecutivo da taxa básica. No comunicado sobre a decisão, o BC não se comprometeu com novos cortes no início de 2020.

"O Copom entende que o atual estágio do ciclo econômico recomenda cautela na condução da política monetária", registrou o BC no comunicado da decisão.

Top 5

No grupo dos analistas que mais acertam as projeções (Top 5) de médio prazo no Focus, a mediana da taxa básica em 2020 seguiu em 4,25% ao ano, igual a um mês antes. No caso de 2021, permaneceu em 6,25% ao ano, ante 6,50% de quatro semanas atrás.

A projeção para o fim de 2022 no Top 5 seguiu em 6,25%. Há um mês, estava em 6,50%. No caso de 2023, permaneceu em 6,25%, ante 6,50% de quatro semanas antes.

Fonte: NotíciasAgrícolas/EstadãoReuters

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