Eis o mapa das minas de Roraima!!! Sobre elas, povos vivem na miséria... e o Brasil não ganha nada com isso

Publicado em 12/09/2019 15:44
João Batista Olivi - Jornalista

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Eis o mapa das minas!! Sobre elas, povos vivem na miséria... e o Brasil não ganha nada com isso

 

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 Os dois slides, com as localização de minas de minério mais ricas do mundo, permaneceram perdidos durante 30 anos na sede da Codesaima, a companhia de mineração do Estado de Roraima. (Clique nas imagens para ampliá-las)

Enquanto durou a supremacia da esquerda (e do ambientalismo) sobre o País, toda a imensa riqueza mineral de Roraima permaneceu interditada.

Com a vitória de Antonio Denarium (aliado de primeira hora de Jair Bolsonaro), o advogado Anastase Papoortziz assumiu a Codesaima e iniciou uma devassa na empresa.

Além de 150 funcionários "fantasmas", Anastase descobriu os slides e mapas.

O Notícias Agrícolas teve acesso a alguns desses documentos. Eles trazem a  localização geográfica exata, além de resultados de perfurações e projetos de tudo o que há de mais valioso existente sobre a face da Terra. Todos concentrados num só lugar, a vasta extensão territorial do norte de Roraima.

Estima-se em bilhões de dólares o valor das minas, com todo tipo de minério, ouro, diamante, urânio, nióbio, além de petróleo, carvão, e por aí vai.

Na verdade, não se tem conhecimento do valor exato das minas. Anastase diz que, quando os cálculos mais aproximados forem feitos, poderá se chegar à cifra dos trilhões de dólares.

Qual o motivo de a região permanecer interditada durante tanto tempo?

Anastase não tem uma explicação lógica, apenas suspeitas ideológicas. E aponta a pressão vinda dos países europeus, liderados pelo francês Macron, que chegou a sugerir que  o controle da Amazônia ficasse em mãos "mais responsáveis". A tal de "soberania relativa"... Macron só não contava com a reação de Bolsonaro e dos militares brasileiros.

E AGORA?

Desde a Constituição de 1988, ficou definido que terras indígenas pertencem aos seus legítimos proprietários  -  os próprios indígenas. Os constitucionalistas só não definiram a partir de que data haveria o reconhecimento legal.

Como a questão ficou em aberto (e todas as terras do Brasil poderiam ser declaradas como propriedade dos índios desde a chegada de Pedro Álvares Cabral), foi preciso implantar o tal do marco temporal.

Assim, foi definido pela Constituição que o território onde morassem índios em outubro de 1988, seriam considerados áreas indígenas.

Os esquerdistas comemoram a vitória. Um segundo passo foi dado: o de declarar aquelas áreas como reservas indígenas, e portanto invioláveis.

Começou a partir daquele momento uma corrida para vedar várias e enormes regiões do Brasil como sendo de propriedade exclusiva dos índios.

No norte de Roraima ativistas ambientais de esquerda, com apoio de ONGs internacionais, aproveitaram a ocasião, e criaram  duas enormes reservas, a dos Ianomami, do lado esquerdo do rio Branco, e do lado direito, na Raposa Serra do Sol, território dos macuxis, wapichanas e outras etnias menores.

Coincidentemente, as reservas foram delimitadas exatamente sobre as reservas minerais que estavam sendo identificadas pelo DNPM (o Departamento Nacional de Pesquisa Mineral).

A partir daquele momento toda mineração e possibilidade legal de as riquezas serem extraídas para beneficio da sociedade braseira foram suspensas. E os territórios indígenas ficaram interditados.

TERCEIRO PASSO: AUTONOMIA

Tal qual aconteceu no Xingu, a Raposa Serra do Sol foi declarada por Collor de Mello na década de 90, como território indígena único e contínuo.

Assim, todo o vasto território do norte de Roraima passou a ser acessado somente por agentes da FUNAI (e estranhamente, por missionários do CIMI, o conselho indigenista missionário, entidade religiosa controlada pelo Vaticano).

A justificativa era manter intacta as terras da sanha exploratória e destruidora. O resultado, no entanto,  foi o incontrolável avanço de garimpeiros, o roubo das riquezas da região e o aumento da miséria dos índios.

Mesmo assim os ativistas forçaram um segundo passo, dado já durante o Governo Lula. Ambientalistas, aliados à Igreja Católica (CIMI), conseguiram tirar, de forma violenta, os fazendeiros que produziam arroz e gado ali dentro da Raposa.

O terceiro movimento planejado era o de declarar a autonomia daquelas etnias. Ou seja, as terras dos índios seriam declaradas nações autônomas, e como tal, poderiam se tornar independentes do Estado brasileiro (surgindo, assim, países/territórios incrustados dentro do Brasil).

Esse plano era para ter acontecido no ano passado.

Mas veio a eleição presidencial, e, para frustração dos esquerdistas, o poder mudou de mão.
 

TODO O DIREITO AOS ÍNDIOS

Enquanto se vê na mídia uma verdadeira guerra de informação (usando,como pano de fundo, os focos de incêndios que brotam na floresta), ativistas de esquerda bombardeiam a tentativa de Bolsonaro de legalizar e disciplinar o uso dos territórios indígenas.

O que querem Bolsonaro/Antonio Denarium?

Implantar o que diz a Constituição, legalizar e dar a posse aos índios, ficando sob-solo sob controle da União.

Ou seja, permitir que os índios usem suas terras como bem quiserem, praticando agricultura e mineração, incluindo a permissão para estabelecer convênio (arrendamentos) com empresas agrícolas e de exploração mineral.

Em troca o país ficaria com os impostos gerados pela comercialização dos minérios.

Algo semelhante ao que acontece com a Serra Pelada, onde a Companhia Vale do Rio Doce explora racionalmente os minérios, e paga royalties para os garimpeiros que lá se encontravam na década de 90.

O mesmo pode se dar agora em Roraima. Ao invés de garimpos ilegais, e contrabando desenfreado, seria implantada a política de "comando e controle". Ou seja, estabeleceriam  normas e regulamentos, e, com a vigilância, os minérios seriam explorados e os impostos recolhidos.

Assim, todos poderão ganhar, dizem os índios e o governador Antonio Denarium.

Mas a guerra está longe de acabar. Uma nova batalha acontece neste dias no Congresso para legalizar as terras dos índios. Os ativistas de esquerda, como era de se esperar, estão contra.

Portanto, resta aos índios (não só da Raposa Serra do Sol, mas de todo o Brasil), torcer para que a sociedade brasileira participe do debate e tome conhecimento do que acontece no nosso riquíssimo sub-solo, por enquanto dominado pelos espertos.de sempre.

Abaixo você confere um pouco sobre a situação dos venezuelanos que estão em Roraima (Imagens de William Roth - Secom/RR):

 

           

E as pedras preciosas que podem ser encontradas na região (Imagens meramente ilustrativas):

 

            

Asssita também: Eu vi!!! O ouro saindo com facilidade da Raposa Serra do Sol, em Roraima

 

Por: João Batista Olivi
Fonte: Notícias Agrícolas

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