O GLOBO entrevista Bolsonaro, que repete: "Vou fundir a Agricultura com o Meio Ambiente"

Publicado em 20/07/2018 16:47
Entrevista tipo Pinga-fogo foi focada no "desconhecimento" de Bolsonaro em Economia... "perguntar por Paulo Guedes, meu Posto Ipiranga"...
Onyx Lorenzoni - Dep. Fed. DEM-RS

União de Centrão com Alckmin atrapalha planos de Bolsonaro? Onyx Lorenzoni comenta cenário eleitoral

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Entrevista com Onyx Lorenzoni - Dep. Fed. DEM-RS sobre o Isolamento Partidário do Jair Bolsonaro

 

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Nesta sexta-feira (20), os jornalistas Aleksander Horta e João Batista Olivi, do Notícias Agrícolas, realizaram um debate com o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS) a respeito da situação política do país e dos novos desenhos para as eleições de outubro.

Lorenzoni, que faz parte de um grupo de deputados que declarou apoio à candidatura de Jair Bolsonaro à presidência, declara que essa situação não irá mudar após a adesão do centrão à candidatura de Geraldo Alckmin.

Para o deputado, Bolsonaro teria um "simbolismo de esperança" para o país, de forma que este apoio vem sendo reiterado por ele.

Confira o debate completo no vídeo acima.

A SEGUIR, A ENTREVISTA EXCLUSIVA DE O GLOBO:

‘Não entendo mesmo de economia’, afirma Jair Bolsonaro ao GLOBO

Em entrevista exclusiva, pré-candidato também comenta vídeo de criança fazendo sinal de arma e diz que não compreende o que o movimento feminista quer

RIO — Na primeira entrevista do GLOBO com candidatos à Presidência, Jair Bolsonaro, que será escolhido neste domingo o nome do PSL ao Planalto, admite desconhecer assuntos econômicos e diz que quem responde por ele nesta área é o consultor Paulo Guedes — o seu ‘Posto Ipiranga’. O deputado ainda provoca adversários e afirma não entender o que o movimento feminista quer

Em declarações públicas recentes, o senhor gerou desconforto ao dizer que não entende de economia. Não é um problema para um candidato que mira o Planalto?

Não entendo mesmo. Não entendo de medicina, de agricultura, não entendo um montão de coisa. Acho que temos que ter bom senso para governar. Foi o que falei para a equipe do Paulo Guedes (economista responsável pelo programa econômico do presidenciável). O que a gente quer: inflação baixa, dólar compatível para quem importa e exporta, taxa de juros um pouco mais baixa e não aumentar mais impostos. Só pedi coisa boa.

Mas a economia vai ser um eixo relevante da campanha...

Esse é o bê-a-bá, precisa saber mais do que isso? Estou indo para o vestibular ou para campanha política?

Por exemplo, qual seria a sua política de combate à inflação?

É com ele (Paulo Guedes). Mas acho que tem que manter a meta que está aí, de 4,5%. Agora, é importante dizer que a inflação está muito mais baixa, não pelo trabalho da equipe econômica, mas sim pelo desemprego e empobrecimento da população.

O senhor é favorável à autonomia ou até mesmo a independência do Banco Central?

O Goldf... Como é o nome dele? (um assessor diz o nome de Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central). A ideia do Paulo Guedes é mantê-lo. Outro dia, o Paulo deu uma declaração importante: devemos manter alguns integrantes da equipe econômica atual. Até alertei: “Paulo, não fala em manter alguns da equipe, fala o nome dos caras, para não me vincular com o Temer.” Daqui a pouco, a imprensa vai dizer que apoio o governo Temer.

Qual a sua proposta de reforma tributária?

O deputado Luiz Carlos Hauly está bastante avançado em um projeto. Não vi ainda, mas as informações que tenho são de que, sendo aprovada, vai trazer um grande alívio. O Marcos Cintra (economista) tem fixação em imposto único. Eu, como leigo, acho que é legal, mas também uma utopia. Se conseguir diminuir 15 ou 20 impostos, já seria excelente. É igual à reforma da Previdência: vamos devagar, que a gente chega lá.

Taxação de grandes fortunas?

Sou contra.

E taxar dividendos?

Quem aplica no mercado financeiro, é isso? Aí eu vou para o Posto Ipiranga. Perguntar para o Paulo Guedes. Não tenho vergonha de falar isso não.

Tudo o senhor joga para o Paulo Guedes?

Sobre isso aí (taxar dividendos), eu vou ouvir a opinião dele.

O senhor é contra aumentar imposto, mas pode assumir um governo com problema de caixa. Onde vai cortar?

Se para salvar o governo, tem que quebrar os trabalhadores, vamos morrer juntos abraçados. Ninguém aguenta mais pagar imposto. Podemos também diminuir a quantidade de ministérios. Fundir Agricultura e Meio Ambiente. Transformar o Ministério da Cultura só em uma secretaria.

A negociação durante meses com o PR, liderado pelo Valdemar Costa Neto, condenado no mensalão, não contraria seu discurso contra as práticas da velha política?

Minha negociação era apenas com o senador Magno Malta. O Valdemar abriu para que eu colocasse quem eu quisesse de vice: do meu partido, do dele ou até mesmo um terceiro. Ele coligaria conosco desde que nós fechássemos aliança no Distrito Federal, Rio e São Paulo. Mas acabou, PR já morreu.

A aliança do centrão em torno de Geraldo Alckmin preocupa o senhor?

O centrão diz que vai bater mesmo o martelo lá para o dia 4 de agosto. Podem acontecer problemas entre eles, e alguém vir para o nosso lado. O atrativo que eu tenho é a popularidade. Mas estou muito tranquilo. Se der zebra, eu vou para a praia. Não estou preocupado com isso.

O senhor quer mesmo ser presidente da República?

Não estou com obsessão, mas sigo em frente. Acabei de chegar de uma viagem barra pesada. Sozinho, por Goiânia e Rio Verde (GO).

Está cansado da pré-campanha?

Eu digo que sou “imbroxável”, mas estou meio broxa sim.

O senhor vai participar dos debates?

Vou, mas sem ficar preso à agenda, no joguinho de discutir besteira. Vou dar um tranco de dez segundos e falar o que interessa. Não adianta querer me amarrar numa pauta. Vou responder o que eu quero.

O senhor imagina algum adversário caso passe para o segundo turno?

Acho que não enfrento ninguém. A gente ganha no primeiro turno. O Alckmin acabou de me ajudar com a aliança com o centrão. Vou mandar um beijo para ele. Um beijo hétero.

Ele tem tentado provocar o senhor nas redes sociais. Vai responder?

Não vou entrar na pilha dele. Ele perde em casa (São Paulo) para mim em toda pesquisa. Ele tem que se explicar, crescer um pouquinho mais.

Marina e Ciro também já alfinetaram o senhor publicamente...

Não sou psiquiatra para responder o Ciro. Já a Marina me chamou de hiena em entrevista a um programa de rádio. Imagina se fosse o inverso. A hiena é um animal que só faz amor uma vez por ano, come porcaria o tempo todo...

Sabe quanto a sua pré-campanha gastou até agora?

Não. Fico em casa de amigos. São caras que me convidam, alguns parlamentares. Há uma briga de foice para me levar a qualquer estado do Brasil. Minhas viagens são com o dinheiro do partido. Antes, viajava, em média, uma vez e meia por mês. Agora é quase toda semana.

Tem empresário ajudando o senhor no empréstimo de jatinhos ou na produção de vídeos?

Já tive oferecimento de jatinho e helicóptero e não aceitei. Sobre os vídeos, tem gente que faz no amor e manda para cá. As mídias sociais, sou eu que posto.

Há páginas no Facebook impulsionando postagens favoráveis ao senhor, além de outdoors espalhados pelo Brasil. É tudo espontâneo?

Eu não tenho nada a ver com isso. Não conheço 99% desses caras. Deve ser gente que tem dinheiro. Tem vaquinha também. Por que está acontecendo tudo isso aí? Porque sou diferente dos outros.

O senhor propôs aumentar o número de ministros do Supremo, medida tomada no passado pela ditadura militar no Brasil e por Hugo Chávez na Venezuela. Não é autoritário?

Não. Tem que propor emenda à Constituição, e os nomes seriam acolhidos pelo Senado. Eu indicaria dez. Ninguém em sã consciência acha que o Supremo, em especial a Segunda Turma, está fazendo um trabalho à luz da Constituição.

Pelos cálculos, o senhor poderá indicar dois ministros do STF se for eleito. Por que quer indicar dez?

Você tem que ter maioria independente no Supremo.

Seria dependente do senhor essa maioria, certo?

Não. Nós sabemos como são indicados os ministros. Em especial, quando começou o mensalão, o critério foi mais politizado e ideologizado. E o Supremo está numa situação de querer legislar. O Conselho Nacional de Justiça também, e o Executivo e Legislativo não tomam providência.

O senhor defende pontos fora da lei brasileira, como uma espécie de carta branca para policiais matarem em operações nas favelas. Por quê?

A lei permite só para o lado do crime. Imagina um soldado na rua em missão da GLO (Garantia da Lei e da Ordem). É surpreendido, tem troca de tiros e acaba morrendo um inocente. É justo levar esse garoto para uma Auditoria Militar para uma condenação de 12 a 30 anos de cadeia? Ele tem que ser responsabilizado por tudo isso? Estamos vivendo em guerra, e nela os dois lados atiram. Eu topo manter como está se os especialistas e a imprensa participarem com os policiais de uma operação e mostrarem como têm que fazer.

Em entrevista para a revista Playboy, em 2011, o senhor disse a seguinte frase: “Prefiro que um filho meu morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí”. Voltaria atrás?

Negativo. Não foi do nada. Naquela época, o governo estava com um programa para combater a homofobia e apareceu o kit gay (forma como Bolsonaro chama uma cartilha que seria distribuída pelo Ministério da Educação para debater sexualidade no ambiente escolar). Minhas frases foram importantíssimas para combater a questão de ensinar sexo para criancinha a partir de seis anos de idade.

O senhor acha que é possível ensinar a ser gay?

Não é ensinar, mas estimular. Se você passa um filme na escola de dois meninos se beijando, o Joãozinho no intervalo pode dar uma bitoquinha no Pedrinho. O garoto, até uma certa fase, imita.

Um garoto não poder ver um beijo gay mas pode fazer gestos como se estivesse com armas? (Bolsonaro foi fotografado simulando o uso de uma pistola)

Pelo amor de Deus, você quer comparar beijo gay com isso? Essa foto foi tirada de maneira totalmente espontânea, o pai autorizou e tudo. Ontem fiz mais uma. Chega de frescura, quando eu era criança brincava de arma o tempo todo. Nas favelas, tem gente de fuzil por todo o lado. Um filho vê o pai policial armado todo dia. Não vejo maldade nenhuma nisso. As crianças do Brasil têm que ver as armas como algo ligado à responsabilidade e de proteção à vida.

Caso eleito, haverá preocupação de gênero na formação da sua equipe?

Não vai ter essa preocupação de afro, mulher ou gay. Quero gente que dê conta do recado. Pode ter 14 mulheres até.

O senhor repetiria hoje a declaração de que a deputada Maria do Rosário “não merece ser estuprada, por ser muito feia”?

Exemplo: estou jogando futebol contigo. Você me dá um carrinho por trás, eu xingo você e dou uma cotovelada. Chama-se ato reverso. Estávamos discutindo o caso Champinha. Ela perdeu os argumentos, me chamou de estuprador, e eu respondi no reflexo.

O movimento feminista reagiu fortemente às suas falas...

Cada um faz o que quer da sua vida. Não estou preocupado com movimento de mulher com braço cabeludo. Não interessa. Quer depilar, depila; não quer, não depila.

O movimento feminista não é sobre depilação.

Mas o que o movimento feminista quer? Não sei. Não estou preocupado com isso.

Leia mais: https://oglobo.globo.com/brasil/nao-entendo-mesmo-de-economia-afirma-jair-bolsonaro-ao-globo-22908245#ixzz5Lvzzm6rv 

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DILMA, CUBA E O FANTASMA PODRE DO FORO DE SÃO PAULO, por Lucas berlanza

Instituto Liberal (Gazeta do Povo)

Corria o ano de 1990 e o Partido dos Trabalhadores teve a brilhante ideia de reunir toda a escória política da América Latina que estava enlutada com a queda do Muro de Berlim. O Foro de São Paulo nasceu com os olhos vorazes para cima dos países mais expressivos da região, como Brasil e Argentina, e com os sonhos molhados voltados para a tirania cubana de Fidel Castro.

Muita coisa aconteceu depois disso: Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa, a Unasul e, principalmente, Lula. José Dirceu, mentor do lulopetismo, mostrava, em entrevista para a TV Cultura, o quanto tal exército de baluartes da naftalina “anti-imperialista” estava exultante com as perspectivas de seu, este sim, império de velhacaria e sordidez.

“Nós criamos o Foro de São Paulo, que lutava para isso”, e também o “Grupo de Marbella”, desdobramento da rede sinistra do qual, com algumas exceções, como Ciro Gomes – oxalá continue assim! -, todos os membros se tornaram presidentes da República em seus países. Surfando na onda das commodities e na ilusão das piruetas economicamente heterodoxas, alimentaram meio mundo de ditadores e reformistas mal-intencionados de Constituições, patrocinando todos os tipos de desastres e aparelhamentos de Estado.

Julho de 2018. O Foro de São Paulo está novamente reunido, como faz anualmente, desde aquele já distante 1990. O público está empertigado para ouvir uma ilustre oradora que, com seu andar tonto e expressão carrancuda, se preparava para um interminável discurso de quarenta minutos.

Era Dilma Rousseff. Para facilitar a tarefa quase super-humana de assistir à sua palestra, Dilma fez o favor de, ainda que com suas pausas nada aprazíveis e improvisações erráticas, ao menos trazer escrito o seu discurso. As ladainhas de sempre: a importância do Foro como reação aos governos “neoliberais”, de combater o terrível Consenso de Washington e a desigualdade social, o quanto o impeachment que sofreu foi um “golpe parlamentar” e, em especial, por que Lula é inocente, deveria estar solto e o PT insistirá em tê-lo como candidato.

Seguiram-se palmas estrepitosas e gritos de “Lula livre” por parte do público de zumbis e múmias – ou, antes disso, fantasmas, e fantasmas malcheirosos. Um odor de podre sentido à distância, como que vindo de algo que já virou carniça, que já está fora de lugar, fora de época; algo que alguém se esqueceu de enterrar. De fato, ressalvadas desde já as precauções que devemos ter antes da ousadia indevida de decretar que o fantasma não mais nos assombra, é alvissareiro que quem se reunia mais para comemorar os portos de Mariel, as assembleias constituintes, as eleições “sem direita” e a tinta vermelha sendo derramada sobre a maioria dos países do sofrido continente, agora se encontre para discutir como tirar bandidos da cadeia.

O que mais chamou a atenção no discurso de Dilma foi a referência ao fato de que o PT insistiria com Lula para a eleição de outubro, não por não conseguir encontrar nenhum outro líder com a mesma relevância, com o mesmo impacto, com a mesma repercussão eleitoral. Não; é porque, segundo ela, os petistas não podem ser “algozes” do ex-presidente. Não podem castigá-lo, fazendo o jogo dos “golpistas”.

Essa justificativa nada convincente é uma clara demonstração de fraqueza do petismo. Tivessem os petistas outro “herói” ainda não decaído e já o estariam usando. O golpe – palavra que eles adoram – que levaram nas fuças foi muito duro. As alegações a que ficaram reduzidos mostram isso. Perder o domínio do Brasil, com o impeachment e o fim do imposto sindical; perder os aliados kirchneristas na Argentina; assistir à ascensão de lideranças antibolivarianas nos países da América Latina e ver sua galinha (ou molusco) dos ovos de ouro atrás das grades não passou como se fosse nada. Eles sentiram.

Não nos iludamos, entretanto. O fantasma exala miasma – e, para usar uma metáfora empregada por Dilma, que se referiu aos liberais, conservadores e “golpistas” como exatamente uma praga a corroer de dentro o Brasil, sua fumaça, seu gás venenoso, suas teias permanecem onde eles as deixaram.

No Brasil, o governo Temer conseguiu segurar um país à beira do precipício, mas as recentes medidas do Congresso, podendo deixar para o próximo governo um problemão de R$ 100 bilhões de reais de prejuízo, parecem indicar que é muito real o risco de ter sido apenas um “enxuga-gelo” com grife. O Judiciário, particularmente o STF, é uma ameaça constante, repleto de petistas e peças de um jogo montado pela coalizão de políticos que compuseram com eles o esquema criminoso dentro da máquina pública que vinha vigorando nos últimos tempos. Estão a postos para, é bem possível, não deixar que se governe o país a contento.

Toda essa confluência de óbices pode explodir no colo de um presidente que, se for um Ciro Gomes da vida, tornará tudo pior ainda. Enquanto isso, é claro, o Foro ganha tempo. Os fantasmas são podres, cheiram pior que cadáveres, mas eles seguem rondando e têm muita, muita paciência. Quando acharmos que já seguiram seu caminho definitivo rumo ao além, eles não se escusarão de regressar para reinstalar seu império, ainda que sob novas bases.

O vaticínio de alguns de que o tempo do Foro de São Paulo e do bolivarianismo já passou corre o risco de ser precipitado. O México foi conquistado com a eleição de López Obrador, que terá seis anos para, se desejar, se tornar uma espécie de novo Lula para o esquema internacional da esquerda, na boca dos Estados Unidos.

A ditadura cubana segue, fazendo adaptações, mas preservando o regime do partido único. A notícia deste fim de semana é que uma reforma constitucional criará a figura do primeiro-ministro e reconhecerá – apenas agora – a propriedade privada. Repaginadas, retocadas em um velho mal: eles são bons nisso. Fizeram para parecer que representavam outra coisa, quando suas atas deixaram claro que queriam recuperar “o que foi perdido no Leste Europeu”. Não se espantem se conseguirem de novo.

As boas cabeças da América Latina precisam se unir. Não podemos acreditar que nosso continente esteja condenado à mediocridade, ao domínio dos patrimonialistas, dos tiranos e dos parasitas. Nós, brasileiros, começaríamos bem em outubro, não elegendo, em hipótese alguma, políticos que acham que a oposição venezuelana é nazista ou que manifestem qualquer sinal de simpatia por essa força cancerígena que queremos extirpar. (Por Lucas Berlanza, publicado pelo Instituto Liberal).

Por: Aleksander Horta e João Batista Olivi
Fonte: Notícias Agrícolas

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