Solta ou não solta Lula? Quem ganhou a batalha junto à opinião pública?
Nesta segunda-feira (09), o jornalista João Batista Olivi, do Notícias Agrícolas, realizou um comentário a respeito da batalha jurídica em torno da tentativa de soltura do ex-presidente Lula.
Olivi acredita que, ao contrário do que divulga o Partido dos Trabalhadores (PT), a batalha política não foi vencida por Lula. Ele também destaca o fato de que o pré-candidato Jair Bolsonaro alertou para um aparelhamento da justiça e do Foro de São Paulo.
Confira o comentário completo no vídeo acima.
Lula já estava com as malas arrumadas
Lula já estava com as malas arrumadas para sair da cadeia, diz O Globo.
“Por orientação de seus advogados, ele organizou seus pertences entre 9 e 10 da manhã.”
E mais:
“Lula demonstrou irritação ao saber que o desembargador João Pedro Gebran Neto o manteria preso.”
Ação do domingo foi apenas a primeira manobra do PT para soltar Lula (no Correio Braziliense)
PT também deve aproveitar que o ministro Dias Toffoli assumirá o STF por alguns dias, durante licença de Cármen Lúcia, para tentar a liberdade do ex-presidente
Tempo
Desembargador foi filiado ao partido
FAVRETO FOI ASSESSOR ESPECIAL DE DIAS TOFFOLI
Rogério Favreto, que aproveitou seu plantão de ontem no TRF-4 para soltar Lula contra decisão colegiada do tribunal, foi nomeado por José Dirceu para a Casa Civil em 2005.
Seu cargo, como mostra a imagem do Diário Oficial que publicamos abaixo, era “assessor especial do subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República”.
O subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil entre 2003 e 2005 chamava-se José Antonio Dias Toffoli.
Favreto foi nomeado em março e exonerado em setembro do mesmo ano.
A atuação do desembargador favorito dos petistas mostra que Dirceu, solto pelo STF, está realmente livre para operar.
O Índice do Medo do Desemprego, calculado pela CNI, subiu para 67,9 pontos em junho, valor que está 4,2 pontos acima do registrado em março, e está entre os maiores da série histórica iniciada em 1996.
O indicador varia de 0 a 100 pontos — quanto maior o índice, maior o medo do desemprego.
Ao analisar os números, Renato Fonseca, gerente-executivo de Pesquisas e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, diz que “a recuperação da economia está muito lenta e as pessoas ainda não perceberam a queda da inflação e a melhora no emprego”.
O medo do desemprego, de acordo com a pesquisa, cresceu mais para os homens e as pessoas com menor grau de instrução.