Como em Tocantins, na eleição a presidente, metade não aparecerá para votar?
Nesta segunda-feira (25), os jornalistas João Batista Olivi e Aleksander Horta se reuniram nos estúdios do Notícias Agrícolas para comentar os últimos acontecimentos políticos do país.
Em pauta estiveram as eleições do Tocantins, onde menos da metade dos eleitores compareceram para votar, a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), em relação ao ex-presidente Lula e também quanto ao futuro das eleições presidenciais no Brasil.
Acompanhe o debate completo no vídeo acima...
Eleição em Tocantins tem 51% de não votos (soma das abstenções, nulos e brancos) (no PODER360)
O governo-tampão do Tocantins eleito neste domingo (24.jun.2018) foi escolhido por menos da metade do eleitorado apto a votar no Estado. Disputaram o 2º turno: Mauro Carlesse (PHS) e Vicentinho Alves (PR). Juntos, os candidatos receberam 490.461 votos – isso equivale a apenas 48,16% do eleitorado tocantinense.
Carlesse foi eleito com 75,1% dos votos válidos contra 24,9% de Vicentinho. O “não voto” (soma de brancos, nulos e abstenções) foi de 527.868 votos (51,84%).
Estavam aptas a votar na eleição do Tocantins 1.018.329 pessoas.
O movimento do “não voto” já tinha se desenhado no 1º turno das eleições suplementares quando cerca de 43,5% dos eleitores do Tocantins haviam deixado de ir às urnas. Apenas 574.915 registraram voto em algum dos 7 candidatos.
A eleição suplementar para o governo de Tocantins envia 1 recado claro sobre o que pode se passar na eleição geral no Brasil, no dia 7 de outubro: muita gente não está mais se dando ao trabalho de votar.
O voto no Brasil é obrigatório, mas a multa por não comparecer à seção de votação é pequena: cerca de R$ 3. Além do mais, é fácil justificar a ausência. As eleições gerais de outubro de 2018 podem registrar uma das maiores taxas de abstenção desde a volta do Brasil à democracia, em 1985.
As pesquisas de intenção de voto indicam que 1 número recorde de eleitores segue se declarando indefinido nesta fase da campanha. O último levantamento do DataPoder360, realizado de 25 a 31 de maio de 2018, mostrou que os que votam em branco e nulo variam de 36% a 40%, a depender do cenário testado.
Essa possível alta taxa de abstenção tende a beneficiar os candidatos ao Planalto cujo voto tem origem em grupos de eleitores mais engajados –neste momento, esses políticos são Jair Bolsonaro (PSL) e Luiz Inácio Lula da Silva ou quem PT o partido indicar.
No Amazonas, que também teve eleição suplementar para governador em agosto de 2017, a taxa de “não voto” também foi altíssima na comparação com eleições anteriores. Chegou a 36,3% contra 26,2% em 2014. Na capital, Manaus, cerca de 45% dos eleitores não se deram ao trabalho de escolher algum nome.
A eleição suplementar no Tocantins foi convocada após a cassação do mandato ex-governador Marcelo Miranda (MDB) e da vice dele, Cláudia Lelis (PV). Os 2 foram considerados culpados por captação ilegal de recursos para a campanha eleitoral de 2014 pelo Tribunal Superior Eleitoral.
O movimento do “não voto” já tinha se desenhado no 1º turno das eleições suplementares quando cerca de 43,5% dos eleitores do Tocantins haviam deixado de ir às urnas. Apenas 574.915 registraram voto em algum dos 7 candidatos.
A eleição suplementar para o governo de Tocantins envia 1 recado claro sobre o que pode se passar na eleição geral no Brasil, no dia 7 de outubro: muita gente não está mais se dando ao trabalho de votar.
O voto no Brasil é obrigatório, mas a multa por não comparecer à seção de votação é pequena: cerca de R$ 3. Além do mais, é fácil justificar a ausência. As eleições gerais de outubro de 2018 podem registrar uma das maiores taxas de abstenção desde a volta do Brasil à democracia, em 1985.
As pesquisas de intenção de voto indicam que 1 número recorde de eleitores segue se declarando indefinido nesta fase da campanha. O último levantamento do DataPoder360, realizado de 25 a 31 de maio de 2018, mostrou que os que votam em branco e nulo variam de 36% a 40%, a depender do cenário testado.
Essa possível alta taxa de abstenção tende a beneficiar os candidatos ao Planalto cujo voto tem origem em grupos de eleitores mais engajados –neste momento, esses políticos são Jair Bolsonaro (PSL) e Luiz Inácio Lula da Silva ou quem PT o partido indicar.
No Amazonas, que também teve eleição suplementar para governador em agosto de 2017, a taxa de “não voto” também foi altíssima na comparação com eleições anteriores. Chegou a 36,3% contra 26,2% em 2014. Na capital, Manaus, cerca de 45% dos eleitores não se deram ao trabalho de escolher algum nome.
A eleição suplementar no Tocantins foi convocada após a cassação do mandato ex-governador Marcelo Miranda (MDB) e da vice dele, Cláudia Lelis (PV). Os 2 foram considerados culpados por captação ilegal de recursos para a campanha eleitoral de 2014 pelo Tribunal Superior Eleitoral.