Provocação de hoje: Quem pede "Fora Temer" quer mesmo é o "Volta Lula"!!

Publicado em 05/08/2017 14:05
Confira a entrevista com João Batista Olivi - Jornalista
Confira a entrevista com João Batista Olivi - Jornalista

Comuna pregar queda de Temer sem prova é do jogo; liberal que cai nessa é um xucro intelectual (REINALDO AZEVEDO)

Não é por pragmatismo, dada a certeza de que a esquerda seria beneficiada, que me oponho à deposição do presidente. É, antes de mais nada, por princípio

O presidente Michel Temer concedeu uma entrevista exclusiva nesta quinta ao programa “O É da Coisa”, que ancoro na BandNews FM e que vai ao ar, todos os dias, entre 18h e 19h20. Falamos, obviamente, sobre a votação de quarta-feira. A Câmara, com números eloquentes (263 votos a 227), aprovou o relatório do deputado Paulo Abi Ackel (PSDB-MG), que pedia o arquivamento da denúncia feita por Rodrigo Janot, procurador-geral da República. Para o presidente, trata-se de uma resposta que dá o Poder Legislativo a um processo que qualificou de kafkiano, numa referência ao escritor tcheco, de língua alemã, Franz Kafka.

Abaixo, segue a íntegra de o “O É da Coisa”.

Mas também conversamos sobre o futuro. Temer deixou clara a centralidade que a reforma da Previdência passará a ter em seu governo e, pela primeira vez, admitiu que o Planalto pode, sim, apoiar o parlamentarismo já para as eleições de 2018. Antes que entre em detalhes, algumas considerações.

Posso compreender que os esquerdistas queiram depor Temer. Faz sentido. Trata-se de uma atuação compatível com seu universo ideológico e com a forma como fazem política. Afinal, se há um pensamento que segue literalmente a corruptela maquiavélica de que os fins justificam os meios — E MAQUIAVEL NUNCA ESCREVEU ISSO —, esse é o pensamento de esquerda. Um liberal só será digno desse nome se considerar que os meios qualificam os fins.

Sim, essa definição é minha. Logo, dadas as circunstâncias, é simplesmente inaceitável que democratas, com variados graus de liberalismo, acatem a agenda “Fora, Temer!”. Em nome do quê? Aí os mais afoitos, que não leem nem bula de remédio, mas são especialistas em bulas morais, logo gritam: “Em nome da decência”. É mesmo? Certamente não leram a denúncia de Rodrigo Janot, que não traz evidência nenhuma de que o presidente tenha cometido crime de corrupção passiva, com possível lavagem de dinheiro.

Poderia, se quisesse, citar algumas dezenas de textos de esquerda que justificam a queda de Temer. Todos eles terão como eixo a “defesa dos interesses do povo” e não estão nem aí para as provas. Mas não há uma só referência democrático-liberal que justifique a deposição de um presidente legal e legítimo apenas porque um ente do Estado o acusou, sem apresentar as evidências. Não é por pragmatismo, dada a certeza de que a esquerda seria beneficiada, que me oponho à deposição do presidente. É, antes de mais nada, por princípio. O Estado acusador não pode se impor ao arrepio das provas. Vale para Temer, Lula ou qualquer outros.

Previdência
O presidente disse que se sente fortalecido para levar adiante a reforma da Previdência. Mas há como aprová-la? Deixemos que ele fale: “Há um dado que, talvez, deixe os ouvintes estarrecidos. O déficit da área neste ano é de mais de R$ 180 bilhões; no ano que vem, será de R$ 205 bilhões. Se a gente não fizer uma reforma, ainda que suave, paulatina, vagarosa, como estamos fazendo, daqui a alguns anos, só haverá dinheiro para pagar funcionário público e Previdência”. Mas haverá, por exemplo, na Câmara, os 308 votos necessários? Realista e objetivo, Temer lembrou uma obviedade: há parlamentares que votaram contra ele na quarta, mas que apoiam as reformas. É, por exemplo, o caso de 21 tucanos.

Reforma política
E a reforma política? Ele responde: “Essa, evidentemente, é uma tarefa do Congresso Nacional. Se o governo entra, ajuda. O que ouço por aqui é que, para 2018, teremos a fixação das cláusulas de barreira e a eliminação das coligações. Mas eu vou me atrever um pouco aqui, viu? Você falou em parlamentarismo para 2022. Eu acho que nós poderíamos pensar, mera hipótese, em parlamentarismo já para 2018. Eu acho que não seria despropositado”.

Que assim seja. Precisamos de estabilidade e do cumprimento das garantias que nos são fornecidas pela Constituição. Só assim estaremos aptos para encaminhar as mudanças que podem fazer um Brasil socialmente mais justo e politicamente mais tolerante.

Folha prova que Temer disse a verdade sobre emendas; opinião pode ser mais tóxica que peixe podre

Os petistas obtiveram, na média, um empenho de verbas do Orçamento superior àquilo que conseguiram os tucanos que votaram contra a denúncia -- Por: Reinaldo Azevedo

Entrevistei ontem, no programa “O É da Coisa”, o presidente Michel Temer. Perguntei a ele como respondia à crítica de que estava comprando votos dos deputados com a liberação de emendas. Ele negou a acusação, que eu já sabia ser falsa, diga-se. Mas tinha a obrigação de indagá-lo a respeito. Eu mesmo lembrei que a Emenda Constitucional 86 tornou impositiva as chamadas emendas parlamentares. O Orçamento reserva, neste ano, R$ 6,3 bilhões para este fim. Na conversa com Temer, destaquei o caso da deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), uma das que acusaram o presidente de comprar parlamentares. Ela própria está entre as que receberam as maiores dotações. Trato do assunto na minha coluna da Folha.

Pois é… Algumas línguas de trapo resolveram atacar a mim e ao presidente. Estaríamos, ora vejam!, mentindo sobre os números. Em conjunto. Clique aqui para ouvir  o que disse o presidente a respeito, a partir de 24min05s. A edição desta sexta da Folha traz uma reportagem sobre a distribuição de emendas. Ela prova, com dados, que Temer e eu falamos a verdade.

O problema é que a opinião pública está pilhada pela irresponsabilidade de vigaristas, de idiotas, de canalhas, que falam o que lhes dá na telha, sem nenhum compromisso com os fatos. Antes de tratar dos números da Folha, algumas considerações.

Não estou nesta profissão a passeio. Também estou aqui para exibir minha lindeza. Antes de opinar, pesquiso, investigo, pergunto, escarafuncho. Já disse algumas vezes: opinião é como orelha, joelho, cotovelo e traseiro: todo mundo tem. Existem as opiniões qualificadas e as desqualificadas.

Uma fala judiciosa que se ancore num dado errado, numa informação falsa, numa impossibilidade, é, por si, uma opinião errada. Ainda que possa apontar para um horizonte que consideremos correto. Eu exemplifico. Opino que é preciso que se adotem medidas duras para que as empresas paguem suas respectivas dívidas com a Previdência. Ok. Mas é um erro afirmar que, se isso for feito, então se pode dispensar a reforma do setor.

E por que é assim?

Porque a dívida das empresas com a Previdência, como lembrei na conversa de ontem com o presidente, é um estoque, é limitado, e o rombo do setor é um fluxo, é permanente, existe ano após ano. Assim, ainda que seja correto opinar que as empresas têm de pagar o que devem, trata-se de um erro afirmar que se trata de uma alternativa à reforma.

Querem o contrário? Pois não!

Se o Estado decidir eliminar de pronto todos os portadores de uma determinada doença contagiosa, em vez de tratá-los ou de permitir que se tratem, mais cedo o mal será debelado, e menos pessoas serão contaminadas. Pergunta: seria ético fazê-lo? É aceitável a opinião de que esse é um bom caminho?

Opinião é matéria delicada, queridos! Nas democracias, é, a um só tempo, esplendor e sepultura. Querem outro caso polêmico? Quantos de nós, ao passar pelas cracolândias da vida, já não pensamos: “Essa gente tem de sair daí!” E tem. Uns dirão: “Os viciados não podem privatizar o espaço público”. Outro ainda: “Meu direito de ir e vir não pode ser tolhido por essas pessoas”. Tudo verdade! Opiniões, no entanto, têm consequências. Como iremos tirá-los de lá?

Pessoas as mais distintas no credo, na ideologia, nos valores podem, ora vejam!, concordar quanto aos fins, os objetivos, aquilo que se quer alcançar. O que as diferencia são os meios — razão por que revi o que Maquiavel nunca disse e cravei: os meios qualificam os fins. Nunca se junte a alguém apenas porque ambos querem a mesma coisa. Cumpre que você pergunte a quais meios a pessoa está disposta a recorrer para alcançar seus objetivos.

Agora aos dados
De fato, os empenhos com emendas parlamentares foram crescendo: R$ 768 milhões em maio; R$ 1,6 bilhão em junho; R$ 1,9 bilhão em julho. Como aponta a Folha, não há nem correlação entre os votos dos deputados e a liberação de emendas: na média, cada parlamentar que votou com Temer teve liberados R$ 3,4 milhões, e os contrários, R$ 3,2 milhões. Isso é média. A comunista Alice Portugal conseguiu R$ 10,5 milhões.

A acusação é de tal sorte mentirosa que os petistas, que votaram unanimemente contra Temer, receberam mais, na média, do que os tucanos que votaram com o presidente: R$ 3,85 milhões contra R$ 3,53 milhões.

Assim, meu querido leitor, você tem todo o direito, claro!, de opinar que o presidente Temer comprou os votos dos parlamentares. Mas será uma opinião falsa, uma opinião burra, uma opinião mentirosa. Os números a desmentem.

Muito provavelmente, você está se deixando contaminar pela gritaria de pistoleiros e pistoleiras que falam o que lhes dá na telha porque, de resto, não são nem mesmo donos de sua opinião. Estão a serviço de candidaturas e de interesses nem sempre postos à luz do dia.

Para encerrar: segundo exigência da Emenda Constitucional 86, 50% do valor que for liberado em emenda têm de ser destinados à Saúde. E um número final: as emendas parlamentares correspondem a apenas 1,2% da receita corrente líquida prevista no projeto orçamentário enviado pelo governo.

Cuidado com a peixaria de onde saiu o produto que você anda consumindo. Opinião estragada é mais tóxica do que peixe podre.

A verdade sobre Temer – Por Antonio Jorge Faria Gomes

“Por mais que o presidente Michel Temer não tenha conquistado altos índices de popularidade, uma coisa todos devem concordar: nenhum presidente da história do país sofreu ataques tão implacáveis de origens tão distintas e conseguiu se manter de pé como ele. Temer foi alvo de ações ferozes e letais sorrateiramente planejados por setores do judiciário, incluindo a PGR e o STF, de quase toda a imprensa brasileira, dos artistas, dos partidos de esquerda e de formadores de opinião nas redes sociais e, pelo menos até o momento, conseguiu resistir até com certa elegância”.

Neste caso, o mérito por ter resistido a forças tão devastadoras é todo de Temer e de mais ninguém. Os empregados da Globo ficaram esbaforidos de tanto que pediram a renúncia do presidente e, nada. Nem a Globo, nem os artistas, nem Janot, nem Fachin, ou o silêncio de Cármen Lúcia, os partidos de esquerda, todos os movimentos sociais e sindicais do Brasil conseguiram convencer a população a ir para as ruas pedir a renúncia de Temer.

Por outro lado, diante de uma tempestade de ataques tão vigorosos vindo de todas as direções, Temer ainda conseguiu manter sua base política coesa, a ponto de até o PSDB, um partideco tão sem moral quanto o PT, ter pensado duas vezes antes de desembarcar de seu governo.

A pergunta que fica é a seguinte: de onde vem a força do mordomo?

A resposta é bem simples. -Afinal, os brasileiros viveram quase 14 anos como reféns de uma organização criminosa que tinha planos de se perpetuar no poder – Temer foi o cara que puxou o tapete dessa gente.

O inexpressivo e até tímido MORDOMO, chamado de fraco por Dilma e Lula, deu uma lição nos petistas e se revelou o Senhor do Congresso. Corrupto ou não, Temer foi pragmático e teve muita coragem de enfrentar uma organização criminosa como o PT.

Logo que assumiu o poder, Temer lavou a alma dos brasileiros e mexeu com interesses poderosíssimos. Demitiu mais de 20 mil petistas que viviam dependurados na máquina pública, acabou com a mamata dos artistas petistas que viviam das verbas da Lei Rouanet, cortou verbas públicas para jornalistas de aluguel, sites petistas e todos os blogs sujos da esgotosfera, não aliviou Lula dos objetos que ele roubou dos Palácios do Planalto e Alvorada, cortou os 80 motoristas de Dilma, acabou com a farra das grandes empresas no BNDES, magoou bancos reduzindo juros, rompeu contratos com empresas amigas do PT e propôs quebrar as pernas de mais de 13 mil sindicatos do Brasil através da extinção da contribuição sindical obrigatória. Lula chegou a chorar, reclamando que Temer estava destruindo o que ele levou anos para construir.

Como se não bastasse, Temer conseguiu tirar o Brasil da pior recessão em mais de cem anos, reduziu a inflação, conteve a escalada do dólar, reduziu Juros e o país já estava começando a gerar empregos com carteira assinada. Por três meses consecutivos. Até que veio a tentativa de golpe.

Fiando-se nos baixos índices de popularidade de Temer, a Globo e o PT acharam que o derrubariam com um espirro. Juntaram-se aos bandidos da JBS e armaram um conluio com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin. Janot até encarregou seu braço direito na PGR para orientar Joesley Batista, que conseguiu um belíssimo acordo de delação premiada. Os golpistas devem ter aberto até champanhe na véspera do dia 17 de maio, para comemorar a derrubada de Temer e os lucros que teriam especulando no mercado financeiro.

Mas as coisas não saíram como planejado. O MORDOMO se empertigou todo e resistiu ao golpe. Temer não apenas não renunciou, como deu início a uma das mais implacáveis ondas de retaliação contra o grupo JBS do criminoso confesso Joesley Batista. Em uma sequência devastadora de ataques, Temer encerrou uma linha de crédito de R$ 9 bilhões que a J&F tinha na Caixa Econômica, cancelou um contrato de fornecimento de gás da Petrobras para uma termelétrica do Grupo e elevou o teto das multas da Comissão de Valores Mobiliários de R$ 500 mil para R$ 500 milhões. A JBS é alvo de nada menos que nove inquéritos na CVM. Temer literalmente quebrou as pernas de Joesley Batista.

Inconformados com o fracasso do golpe, Janot, a Globo e a JBS se levantaram, sacudiram a poeira e voltaram para a segunda onda de ataques contra Temer. O MORDOMO não se intimidou e prosseguiu retaliando seus detratores de forma impiedosa. Ao ser denunciado por Janot esta semana, Temer demonstrou que não está disposto a ceder a pressões e partiu para cima do procurador.

Temer chutou o pau da barraca e expôs Janot de forma cruel, ao insinuar que ele recebeu dinheiro por meio do ex-procurador Marcelo Miller, que deixou o Ministério Público Federal para atuar em um escritório de advocacia que negociou o acordo de leniência da JBS.

Talvez os milhões de honorários recebidos não fossem apenas ao assessor de confiança [Miller], mas eu tenho responsabilidade e não farei ilações. Tenho a mais absoluta convicção de que não posso denunciar sem provas”, disse Temer, referindo-se ao ex-procurador como “homem da mais estrita confiança” de Janot. Temer demonstrou que não tem nada de bonzinho ao mencionar a queda de Janot pelo álcool e disse que o procurador realizou um “trabalho trôpego”.

Mais adiante, Temer foi ainda mais explícito ao lançar mão do termo embriaguez, referindo-se ao trabalho sujo de Janot na denúncia:
“As regras mais básicas da Constituição Federal não podem ser esquecidas e jogadas no lixo, tripudiadas pela embriaguez da denúncia, que busca a revanche a destruição e a vingança. E ainda assim fatiam a denúncia para provocar fatos contra o governo, querem parar o país e parar o Congresso Nacional, em uma ato político de denúncias frágeis e precárias”, declarou Temer, ressaltando que tem disposição em continuar no cargo”.

Uma coisa não se pode negar: o MORDOMO não é tão bobinho assim como muitos imaginam. E apesar de sua baixíssima popularidade, parece que o povo não está muito disposto a ir para às ruas pedir sua renúncia.
Se Temer sobreviver até 2018, pode continuar dando muito trabalho para toda essa gente.” Pleno acordo, essa trama vai perder e o Brasil vai ganhar com Temer contra o PT, PSDB e o lixo esquerdista.

Fonte: Notícias Agrícolas + RA

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