Grande mídia desconhece gravidade das ações ilegais do MST e invasões continuam
Apenas nas suas últimas semanas sete propriedade privadas foram invadidas por integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) em todo o país.
De acordo com informações no site do MST, o movimento mantém ocupações no estado do Goiás, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Paraná e Minas, no entanto essas informações não são amplamente divulgadas pela grande mídia.
Na última semana um grupo de 1.300 famílias invadiu a propriedade de pesquisa da USP em Londrina (PR). A Fazenda Figueira, como é conhecida, é utilizada como um centro de pesquisa da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz, de Piracicaba (Fealq), instituição ligada à Universidade de São Paulo (USP).
Nesta semana a área onde está instalada a Fundação ABC, instituto voltado a pesquisa agropecuária para as Cooperativas Capal (Arapoti), Batavo e Castrolanda (PR), também foi invadida.
Para o jornalista João Batista Olivi, o líder do movimento tem buscado atingir áreas estratégicas do setor para chamar atenção a sua 'causa'. Além disso, essa isenção dos meios de comunicação é que estimula as ações ileais do MST, lideradas por João Pedro Stédille. "O pior inimigo da sociedade não é a censura, é o tédio", declara o jornalista ao ler um trecho do livro 'Notícias, manual do usuário' do pensador suíço Alain de Botton, que mostra como a grande mídia provoca o desinteresse do cidadão nos assuntos fundamentais, ao trocar o que é importante pelo supérfluo.