Produtor rural de SP conta porque trocou Alckmin por Bolsonaro

Publicado em 01/08/2018 17:51
Frederico D"Avila faz a interlocução do candidato com o Agro em São Paulo
Frederico D´Avila - Diretor da Sociedade Rural Brasileira

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Entrevista com Frederico D´Avila - Diretor da Sociedade Rural Brasileira sobre a Politica

 

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Bolsonaro confirma ida à GloboNews na sexta

Depois de alegar problemas de agenda, Jair Bolsonaro confirmou que participará da sabatina da GloboNews na sexta-feira.

Trocou de lugar com Geraldo Alckmin, que concordou em ser entrevistado amanhã.

Bolsonaro lidera audiência de edições do Roda Viva com pré-candidatos (Poder360)

3 milhões assistiram no Facebook; No Youtube foram 1,5 milhões; 119 mil acompanharam no Twitter

entrevista do candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) ao Roda Viva, da TV Cultura, foi a mais visualizada nas mídias sociais entre os concorrentes ao Planalto que participaram do programa. A conta inclui Youtube, Facebook e Twitter, com menos de 1 dia de publicação.

Os dados do Facebook e do Twitter são de 18h e do Youtube de 18h30 desta 3ª feira (31.jul.2018). A participação de candidatos a presidente no programa Roda Viva é 1 indicador de como cada 1 deles é ou não popular na web.

A 1ª entrevista ao programa foi de Marina Silva (Rede), há 92 dias. Também participaram do programa: Guilherme Boulos (Psol), João Amoêdo (Novo), Ciro Gomes (PDT), Alvaro Dias (Podemos), Henrique Meirelles (MDB), Manuela D’Ávila (PC do B), Guilherme Afif (PSD) e Geraldo Alckmin (PSDB).

Bolsonaro teve mais de 1,5 mil visualizações no Youtube e 118 mil curtidas positivas. Até então, a entrevista de Ciro Gomes, em 28 de maio, havia sido a mais popular: mais 1,3 milhão de visualizações e 45 mil reações positivas. Em seguida, está Manuela D’Ávila com mais de 931 mil visualizações em 36 dias e 27 mil reações positivas.

As entrevistas de Guilherme Afif e Henrique Meirelles são as de menor popularidade. Afif teve pouco mais de 23 mil visualizações e 607 reações positivas. Já Meirelles alcançou mais de 43 mil views e 824 reações positivas.

Eis os dados do YouTube:

POPULARIDADE NO FACEBOOK

No Facebook, em menos de 1 dia, o vídeo da transmissão ao vivo da entrevista de Jair Bolsonaro ao programa Roda Viva teve 3 milhões de visualizações. Além disso, o vídeo recebeu 92 mil curtidas divididas entre as expressões “curti e amei” e 73 mil compartilhamentos.

Em 2º, o vídeo mais assistido, em 64 dias na rede social, foi o de Ciro Gomes, com 1 milhão de visualizações. A transmissão ao vivo do pedetista recebeu 25,5 mil curtidas e 21 mil compartilhamentos.

O vídeo de menor visualização e engajamento foi a transmissão da entrevista de Guilherme Afif, com 63 mil visualizações, 1 mil curtidas positivas e 643 compartilhamentos. O número é bem menor comparado ao vídeo de Bolsonaro.

Eis os dados do Facebook:

VISUALIZAÇÃO NO TWITTER

A popularidade no Twitter não muda. A entrevista de Bolsonaro também foi a mais visualizada. O vídeo da transmissão teve 119 mil visualizações, 7,8 mil curtidas e 2,1 mil retweets.

Ciro Gomes também obteve alta popularidade na mídia social, mas com 96 mil visualizações a menos de Bolsonaro. A entrevista do pedetista alcançou 1,1 mil curtidas e 370 retweets.

A transmissão com menor visualização foi a de Henrique Meirelles: 5 mil usuários assistiram a entrevista do pré-candidato do MDB, 87 curtiram e 42 deram retweets.

O programa Roda Viva não fez a transmissão ao vivo das entrevistas de Marina Silva, Guilherme Boulos e João Amoêdo no Twitter. A mídia social só foi utilizada dessa forma a partir da entrevista de Ciro Gomes.

Eis os dados referentes a transmissão no Twitter:

Desastre para Ciro, acordo com PSB mostra que PT começou a cair na real (na FOLHA)

Partido bloqueia o pedetista e dá prioridade à sobrevivência nos estados, a começar por Minas (POR IGOR GIELOW)

O acordo entre PT e PSB não é só má notícia, se não a pior até aqui na campanha, para Ciro Gomes. É prova de que o partido de Luiz Inácio Lula da Silva caiu na real sobre o pleito de 2018, que para os petistas até aqui só gira em torno da ideia algo fantasiosa da candidatura do ex-presidente preso ao Planalto.

Ainda que mantenha Lula no centro do palco virtual, o PT indica que está pensando na sua sobrevivência. Com o acerto, caso se mantenha apesar da resistência já demonstrada por alguns dos nomes afetados por ele, a sigla ganha alguma musculatura para a difícil tentativa de reeleição de Fernando Pimentel em Minas, de longe o mais importante alvo factível para o PT neste ano.

Além disso, ao buscar acertar os ponteiros com o PSB em Pernambuco, um dos principais colégios eleitorais do Nordeste, tenta unificar a região em torno do nome do PT à presidência. Sacrificará Marília Arraes, que de todo modo é jovem e parece ter uma carreira longa à frente.

Nas contas de estrategistas deste pleito, o Nordeste deverá dar algo como 45% dos seus votos para o PT na eleição federal. Isso dá ao menos uns 10% de largada para qualquer nome que esteja na urna eletrônica pelo partido de Lula.

Naturalmente, há um preço potencial a pagar. A política de alianças com aqueles que acusa de golpistas e a limitação ao surgimento de novas lideranças coloca mais alguns pregos no caixão político petista, mas esse "centralismo democrático" (aspas obrigatórias) está no DNA do partido.

O PT vai insistir até o limite do possível em manter a candidatura do ex-presidente como uma possibilidade. É a estratégia desde sempre, mas os sinais advindos do Tribunal Superior Eleitoral nos últimos dias foram claros no sentido de que a lei deverá ser cumprida e Lula, preso ou solto, não poderá concorrer por ter uma condenação em segunda instância.

A jogada tem seu lado mais óbvio: quebra mais um alicerce da campanha de Ciro, candidato do PDT a presidente. O PSB era a última esperança do presidenciável para ter alguma densidade maior no campo da esquerda e capilaridade nos Estados, sem falar no tempo de TV.

Sem o PSB, Ciro ficará restrito a cerca de 30 segundos por bloco de 25 minutos de propaganda eleitoral no rádio e na TV. O jogo para o pedetista, que já vinha num certo viés de baixa política nas últimas semanas, com percalços de imagem, ficou bem mais difícil. Se um dia sonhou numa aliança com o PT, nesta quarta (1º) acordou sozinho.

Para os pessebistas, o acerto é o melhor possível. Desde que Joaquim Barbosa rejeitou a ideia de concorrer à Presidência mesmo tendo se filiado ao partido e contando com chances razoáveis segundo pesquisas qualitativas, o plano nacional virou mera moeda de troca para seus desígnios estaduais.

O governador Paulo Câmara (PE) tem um cenário complexo na disputa pela reeleição, e o apoio de Lula, que é uma espécie de deidade política no estado, lhe fortalece bastante.

Em São Paulo, onde enfrenta dificuldades enormes, o governador Márcio França terá o argumento de que está colado com Geraldo Alckmin (PSDB) na disputa —o que desagrada o tucano João Doria, que de todo modo poderá dizer que seu adversário está num partido aliado do PT, o que é palavrão na contenda paulista.

Ciro parte para cima do PT (no BR18/ESTADÃO)

Em entrevista para a GloboNews, Ciro Gomes não deixou barato a movimentação do PT para deixar o PSB “neutro” nas eleições. Disse que “está aguardando confirmarem isso” já que “não recebeu nenhuma carta, nenhum sinal de fumaça”, mas que “não ficaria surpreso” com isso. “Trabalham juntos para me isolar: Temer, Alckmin e Lula”, disse.

O candidato do PDT foi além: disse que é “senso comum” que Lula não será candidato e que o PT é “irresponsável” por “convidar o Brasil para dançar a beira do abismo”. “Sabemos que a lei da Ficha Limpa não permite um condenado ser candidato. O PT ensaia uma valsa a beira do abismo. Se o Lula se considera inocente, Palocci é réu confesso. Isso está virando religião. (Pedro) Stédile chamou seis companheiros para fazer greve de fome. É caudilhismo do mais barato. Isso não é política para um País como o nosso. Considero o comportamento do PT hostil. Eu não sei o que fiz para merecer isso”.

Fonte: NA/O Antagonista/Poder360/Folha

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