O melhoramento genético ajudou aumentar os índices de produção da suinocultura brasileira nos últimos 30 anos, mas é preciso planejamento e estrutura para potencializar resultados

A evolução da genética aplicada na suinocultura tem garantindo ganhos na produção e produtividade dos planteis. Nos últimos 30 anos houve um avanço nas pesquisas de melhoramento genético dos suínos, que hoje permite produzir até 37 leitões desmamados por porca ano.

Segundo o diretor comercial da DB Genética Suína, Mário N. Pires de Morais, as produção nas granjas brasileiras mais do que dobrou nos últimos anos, atingindo uma média de rebanho de 26 a 27 leitões desmamados por porca/ano.

Atualmente a genética é voltada para beneficiar os aspectos que compõem maior retorno financeiro aos produtores. "Os geneticistas procuram isolar algumas características, que normalmente são as de maior retorno economico como: prolificidade, a conversão alimentar, e velocidade de ganho de peso", explica Morais.

Além do investimento em melhoramento genético nos planteis, Morais alerta que os suinocultores também precisam criar um ambiente adequado  com climatização e, garantir uma boa alimentação para que os animais expressem essas características conseguidas pelos melhoristas.

"Esse é o grande desafio das empresas de genética do Brasil, por isso investimos em técnicos para ajudar o produtor a juntamente com o pacote genético conquistar os resultados, que necessitam de conhecimento de ambiência e nutrição", ressalta o diretor.

Segundo ele, o custo da tecnologia no mercado brasileiro é relativamente baixo, comparado a outros países, sendo acessível a qualquer nível de produção.