Mapa destaca cigarrinha do milho como prioridade para registro de novos defensivos
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento está acompanhando o aumento dos relatos de pressão de cigarrinhas e aparecimento de doenças com o enfezamento nas lavouras de milho brasileiras, tanto na primeira safra de verão 2021/22, quanto na atual segunda safra.
Segundo a coordenadora geral de proteção de plantas do Mapa, Graciane de Castro, os técnicos do Ministério coletaram uma série de amostras tanto do inseto vetor (a cigarrinha), quanto de plantas que apresentaram os sintomas, e agora realizam análises em laboratórios para determinar se realmente há aumento nos casos.
A coordenadora explica que existem outras patologias com sintomas parecidos, então esta etapa de análise é muito importante. De qualquer forma, o Mapa já identificou um aumento de relatos para a presença do problema, até mesmo em regiões ondem não costumava haver essa situação.
Castro aponta as condições climáticas e o aumento no cultivo do milho no país como fatores que podem ter ajudado no aumento da população e na disseminação das cigarrinhas pelas regiões brasileiras e destaca o que é possível fazer nessa situação.
Do lado do produtor, a recomendação é reforçar as ações de manejo previstas em cartilhas, como a do próprio Mapa, com atenção ao controle do milho tiguera, escolha de híbridos mais tolerantes e controle dos insetos vetores.
Já do lado do Ministério, a coordenadora conta que a cigarrinha foi elencada como prioridade para o registro de novos produtos e a pesquisa segue avançando para atualizar os parâmetros de híbridos disponíveis com maior resistência.
Confira a íntegra da entrevista com a coordenadora geral de proteção de plantas do Mapa no vídeo.